Cecília Araújo é tricampeã dos 50 m Livre e fecha mundial paraolímpico com 05 medalhas

A nadadora potiguar Cecília Araújo conseguiu o tricampeonato ao vencer os 50 m Livre (S8) durante o mundial Paralímpico realizado na Inglaterra. O campeonato mundial paralímpico reúne 538 atletas de 67 países, com 29 nadadores do Brasil nas disputas. Encerrando o mundial, Cecília garantiu 04 medalhas no currículo.

Na última sexta-feira, 04 de agosto, a potiguar Cecília Araújo encerrou sua participação no mundial de natação paralímpica, realizado em Manchester/Inglaterra. A nadadora já havia conquistado ouro nos 100 m Livre na e bronze nos 400 m Livre, quando voltou à piscina para vencer os 50 m Livre pela terceira vez em sua carreira.

Créditos: Divulgação/Facebook

O tricampeonato veio após Cecília ter vencido os 50 m Livre no mundial do México 2017, da Ilha da Madeira 2022 e agora em Manchester 2023.

Com as medalhas conquistadas até então, vieram as últimas provas da competição, quando a potiguar integrou a equipe do revezamento 4x100 m Medley Misto 34 pontos e conquistou o bronze com Laila Suzigan Abate, Gabriel Cristiano e Phelipe Rodrigues.

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Provas de Cecília durante o mundial:

• 100 m Livre – ouro
• 50 m Livre – ouro
• 400 m Livre – bronze 
• Revezamento Misto 4x100 m Medley  34 pontos – bronze
• Revezamento Misto 4x100 m Livre 34 pontos – bronze
• 100 m Borboleta – 4º lugar

A Seleção Brasileira de natação paralímpica encerrou sua participação no Mundial, com 46 medalhas (16 ouros, 11 pratas e 19 bronzes), números que deixaram a equipe na quarta posição no quadro de medalhas. A liderança ficou com a Itália (26 ouros, 15 pratas e 11 bronzes), seguida por Ucrânia (20 ouros, 13 pratas e 22 bronzes) e China (18 ouros, 20 pratas e 13 bronzes). 

“A nossa participação foi extraordinária. Dos 29 atletas, 25 conquistaram medalhas, sendo 11 medalhistas de ouro. Isso mostra que nós estamos no caminho certo e que o trabalho vem dando resultado. A estratégia nos indica uma trajetória exitosa para as próximas competições. A expectativa é muito positiva para os Jogos Paralímpicos de Paris. Temos certeza que, a seguir neste ritmo, nosso Plano Estratégico será cumprido, sobretudo, suas metas. Nós seguiremos trabalhando, tanto na formação como no alto rendimento, para que cada vez mais os atletas sigam dando orgulho para aqueles que torcem pelo Movimento Paralímpico”, disse Mizael Conrado, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e bicampeão paralímpico no futebol de cegos (Atenas 2004 e Pequim 2008). 

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