Os Jogos Olímpicos são o momento-auge de um atleta. Para vencer como em
toda competição é preciso cumprir devidamente as regras além de todo esforço
natural e, às vezes até, sobrenatural. Quando toda a arbitragem ocorre perfeitamente e com a
máxima discricionariedade, o espetáculo exibe a beleza máxima da conquista
heroica de um atleta. Porém, nem tudo sai “perfeito” como se espera.
O site regras de natação abordou diversas situações de erros da arbitragem durante várias edições dos Jogos Olímpicos. Apesar das demonstrações em vídeos não valer como recurso ou contra-prova, vale apena observar que erros da arbitragem acontecem até nas mais importantes competições.
Um dos mais célebres problemas de cronometragem foi o ocorrido em Barcelona 1992, na mais nobre das provas olímpicas: o 100m Livre masculino. Na época, foi preciso recurso apresentado para revisão de vídeo pelo então presidente da CBDA, Coaracy Nunes, para que enfim o brasileiro Gustavo Borges subisse ao pódio com a medalha de prata.
Em Atenas 2004, as regras da época não permitiam golfinhada na filipina do nado peito. Porém, o japonês Kosuke Kitajima deu fortes golfinhadas e não foi desclassificado, mesmo a filmagem subaquática mostrando claramente a infração à regra.
O site regras de natação abordou diversas situações de erros da arbitragem durante várias edições dos Jogos Olímpicos. Apesar das demonstrações em vídeos não valer como recurso ou contra-prova, vale apena observar que erros da arbitragem acontecem até nas mais importantes competições.
Um dos mais célebres problemas de cronometragem foi o ocorrido em Barcelona 1992, na mais nobre das provas olímpicas: o 100m Livre masculino. Na época, foi preciso recurso apresentado para revisão de vídeo pelo então presidente da CBDA, Coaracy Nunes, para que enfim o brasileiro Gustavo Borges subisse ao pódio com a medalha de prata.
Em Atenas 2004, as regras da época não permitiam golfinhada na filipina do nado peito. Porém, o japonês Kosuke Kitajima deu fortes golfinhadas e não foi desclassificado, mesmo a filmagem subaquática mostrando claramente a infração à regra.
Em Londres 2012, houve o caso do dispositivo de
partida não acionar, fazendo com que o favorito da prova de 400m Livre, o
chinês Sun Yang, caísse n’água ainda na fase eliminatória. Obviamente, a saída
falsa não foi considerada, ele se classificou e mais tarde superou o recorde
mundial da prova.
No Rio 2016, foram poucos os casos envolvendo
problemas de arbitragem e cronometragem. Um pequeno problema de cronometragem
ocorreu nas eliminatórias do 4x200m Livre Feminino e justo com a equipe do
Brasil, a anfitriã dos Jogos. O placar estava acusando tempos errados, mas
acabou gerando os tempos corretos no resultado final, perdendo uma parcial. Foi
a primeira e única vez que vimos isso nos últimos 08 anos.
Houve um problema na largada do 400m Livre Masculino (de novo?), durante as eliminatórias, onde o espanhol Miguel Duran Navia escutou um barulho na arquibancada e acabou caindo n’água, ficando nervoso consigo mesmo porque tinha certeza de que seria desclassificado: Uma decisão sensata foi tomada e o atleta foi chamado de volta para continuar a prova, já que o barulho externo interferiu – apenas o árbitro geral tem esse poder de decisão nesses tipos de caso.
Houve um problema na largada do 400m Livre Masculino (de novo?), durante as eliminatórias, onde o espanhol Miguel Duran Navia escutou um barulho na arquibancada e acabou caindo n’água, ficando nervoso consigo mesmo porque tinha certeza de que seria desclassificado: Uma decisão sensata foi tomada e o atleta foi chamado de volta para continuar a prova, já que o barulho externo interferiu – apenas o árbitro geral tem esse poder de decisão nesses tipos de caso.
Uma rápida troca de mãos deixou em dúvida quem assistiu a semifinal do 100m Peito Feminino no Rio 2016. A americana Lilly King não tocou com as duas mãos simultaneamente na parede, mas esse movimento só pode ser confirmado em câmera lenta e o árbitro da virada (se ficou em dúvida) tomou a correta decisão: “Na dúvida, a vantagem é do atleta”.
Além desse caso, também durante a virada de uma
prova de Peito, se em 2004 Kitajima deu uma golfinhada para obter vantagem submersa,
agora no Rio 2016 houve uma inédita dupla golfinhada. A britânica Chloe Tutton
usou e abusou da irregularidade de forma descarada, mas não foi
desclassificada. Relembrando que os vídeos de uma prova, submersos ou em VT
(reprise), não podem ser utilizados para desclassificar um atleta. O único
vídeo utilizado é o da chegada e ele só pode ser utilizado quando ocorre dúvida
na cronometragem para definir posição de chegada, nunca uma irregularidade
de nado.
rio2016-dupla-golfinhada from Nadador Fanzone on Vimeo.
Nesta saída não restaria dúvidas: O atleta se
movimentou no momento da largada antes do sinal de partida, quando todos
estavam imóveis aguardando o sinal, e deveria ter sido desclassificado ao fim
da prova, mas não foi. Aqui foi um erro tanto do árbitro de partida quanto
do árbitro geral.
Algumas pessoas reclamaram a respeito da chegada
totalmente submersa das provas de costas:
O caso da chegada totalmente submersa também é praticamente impossível de confirmar a posição do corpo do atleta na posição que o árbitro está no momento da chegada. A preocupação do árbitro naquele momento é com relação ao toque na parede, e naquele momento, o árbitro também tem que observar se alguma parte do corpo do atleta quebrou a superfície d’água antes do toque. Isso também é difícil de julgar porque a regra do nado costas diz:
SW 6.3 – Alguma parte do nadador tem que quebrar a superfície da água
durante o percurso. É permitido ao nadador estar completamente submerso durante
a volta, na chegada e por uma distância não maior que 15 metros após a saída e
em cada volta.
Então antes de tocar na parede, o atleta está em
“percurso” e portanto, tem que quebrar a superfície d’água com alguma parte do
corpo. Todo atleta sabe que ficar totalmente submerso em qualquer momento do
nado de costas que não seja logo após a saída e viradas é maléfico porque você
perderá velocidade por causa do atrito maior que tem cada vez que você fica
mais submerso n’água. Então a lógica seria que o atleta não pensa em submergir
todo seu corpo antes do toque final da prova, mas os atletas de elite ainda
tentam dar uma forte golfinhada para cima com o objetivo que ganhar preciosos
centésimos numa chegada. E esta golfinhada significa que ao menos o pé irá
quebrar a superfície d’água.
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