A norte-americana se tornou a nadadora olímpica de maior sucesso da história nas Olimpíadas de Tóquio em 2021, e deve muito de seu sucesso a acreditar no impossível. Katie Ledecky está à beira da grandeza. A maior nadadora individual da história olímpica, para ser mais preciso.
Depois de conquistar o ouro olímpico dos 800 Livre com apenas 15 anos de idade em Londres, a rainha das provas de fundo somou mais três títulos individuais (200, 400 e 800 m Livre) nas Olimpíadas do Rio 2016. Esse esforço monumental a colocou em segundo lugar no livro dos recordes, atrás da pentacampeã olímpica da Hungria Krisztina Egerszegi.
Com a prova dos 1.500 m Livre feminino estreado no programa olímpico em Tóquio 2020, a jovem agora com seus 24 anos conquistou mais 04 medalhas de ouro no Japão e ultrapassou confortavelmente Egerszegi.
Isso não é tudo. O currículo de Ledecky também tem os recordes mundiais dos 400, 800 e 1.500 m Livre, com um total de 15 medalhas de ouro em Campeonatos Mundiais da FINA.
Falhando para ter sucesso
Mas qual é o segredo de seu sucesso surpreendente? O que a levou a se tornar uma das atletas mais dominantes do planeta nos últimos anos?
“Cada dia eu trabalho para melhorar e mesmo os dias ruins têm algo de bom que sai deles”, disse Ledecky à Forbes. “Uma coisa que meus treinadores dizem é que eu falho espetacularmente nos treinos – e isso é algo que eu realmente trabalho.“Às vezes, tenho uma ótima segunda e terça-feira, mas no final estou lidando com o efeito cumulativo de forçar bastante”.
Isso mesmo. Ledecky se esforça tanto no treinamento que seu corpo às vezes literalmente falha. Ela tenta levar seu corpo a lugares que ninguém nunca esteve antes, e esse é o verdadeiro segredo do seu sucesso.
“Eu continuo definindo metas para mim mesma”, continuou ela. “Provavelmente parece mais fácil falar do que fazer, mas sempre tive meus olhos postos em algo mais”.
Motivação provocada
Ledecky raramente falha na competição, mas o único ponto de interrogação de sua carreira veio no Campeonato Mundial de 2019 em Gwangju, República da Coreia. Uma doença viral fez com que a americana terminasse em segundo lugar, atrás da australiana Ariarne Titmus nos 400 Livre. Ledecky então desistiu das eliminatórias dos 200 e final dos 1.500 m, antes de reunir toda a sua força restante para vencer os 800 e ajudar os EUA a conquistar a prata no revezamento 4x200m Livre feminino.
Apesar das óbvias dificuldades de condicionamento físico de Ledecky na República da Coreia, ainda existem vozes no mundo da natação se perguntando se Ledecky poderia ter perdido seu auge. Mas se as performances recentes no período que antecedeu os Jogos em 2021 são algo a se considerar, Ledecky pode estar se aproximando de sua melhor forma mais uma vez.
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