A nadadora potiguar Cecília Araújo venceu a prova de 50m Livre no Campeonato Mundial de Natação Paralímpica na Ilha da Madeira, em Portugal, nesta quinta-feira, 16 de junho. A nadadora faz parte da delegação brasileira que ainda conta com a potiguar Joana Neves e outros 27 brasileiros na competição.
Durante o mundial realizado na Ilha da Madeira, Cecília havia começado a competição conquistando a 7ª colocação nos 100 m Costas ainda na segunda-feira, 13 de junho. Com apenas 23 anos, Cecília Kethlen Araújo coleciona mais duas importantes medalhas internacionais na carreira. Além de vencer os 50 m Livre (classe S8) e se tornar campeã mundial da prova, a nadadora do RN havia conquistado o bronze nos 100 m Livre, ainda na quarta-feira, 15 de junho.
Outra potiguar campeã mundial
Outra nadadora do RN que está no mundial de natação paralímpica é Joana Neves que foi campeã mundial no revezamento 4x50m Livre Misto 20 pontos, vice-campeã mundial nos 50 m Livre e bronze nos 50 m Borboleta (classe S5). Joana ainda nada os 100 m Livre neste sábado, 18 de junho, com programação para às 10h21 no horário local, em Portugal.
Joana Neves conquistou o bronze nos 50 m Borboleta além de ter sido vice-campeã mundial nos 50 m Livre (S8), durante campeonato realizado em Portugal Créditos: Instagram/Divulgação |
Até o momento o Brasil já conquistou 41 pódios no Mundial realizado em Portugal. Somente nesta quinta-feira, 16, no Complexo de Piscinas Olímpicas de Funchal, na Ilha da Madeira, o Brasil foi nove vezes ao pódio, das quais, quatro delas foram no ponto mais alto.
A Itália lidera o quadro geral de medalhas do Mundial com 19 ouros, 13 pratas e 10 bronzes. Estados Unidos vêm em segundo, com 16 ouros, 04 pratas e 06 bronzes. Já o Brasil está em terceiro lugar. A competição teve início no domingo, 12, e se encerrará no sábado, 18. Participam do mundial 500 atletas de 59 países.
O Brasil nunca havia subido tantas vezes num pódio de Campeonato Mundial como desta vez. Até então, o recorde era da edição de 2017, na Cidade do México, quando o país medalhou em 36 oportunidades, dentre as quais, 18 foram de ouro. Naquela ocasião, entretanto, um terremoto na capital mexicana adiou a realização do evento e grandes potências da modalidade não compareceram, como Rússia, Austrália, Grã-Bretanha, Canadá, enquanto a China participou com uma diminuta delegação de atletas.
Para se ter ideia do grau de eficiência obtida na Ilha da Madeira, se a Seleção Brasileira de natação conquistar mais três ouros até sábado, somente com as medalhas douradas vai superar a soma de todos os pódios que foram alcançados em Londres 2019.
Restando dois dias de competição, todos os indicadores apontam que os atletas brasileiros chegarão ao final deste Mundial com números jamais alcançados antes na história da natação paralímpica nacional.
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