A iniciativa do Comitê Olímpico Internacional que, desde a Olimpíada Rio 2016, implantou o "Time Olímpico de Refugiados", ganhou espaço no movimento aquático. Desde o Mundial de Budapeste 2017, a FINA também oferece oportunidade para atletas refugiados participarem do evento.
Na terceira participação do Time de Refugiados, o grupo se tornou maior, agora com três atletas. Yusra Mardini, nadadora da Síria, fez história, junto com sua irmã que nadaram puxando um barco carregado de refugiados. Fugindo da guerra civil, Mardini é a única que se mantinha na equipe desde o Mundial de 2017. Aos 24 anos de idade, ela se tornou uma defensora dos direitos humanos e tem sido frequente sua presença em ações e movimentos em defesa dos refugiados pelo mundo. Em Budapeste, Mardini, que mora e treina na Alemanha, vai participar das provas de 50m livre e 50m borboleta.
Um companheiro e amigo de Mardini ainda na Síria, Alaa Masoo, 22 anos, participa pela primeira vez do Mundial. Ele treinava com o pai na Síria até imigrar para a Alemanha e, em sua estreia em Mundiais, vai nadar os 50 e 100m Livre. Desde que deixou a Síria, nunca mais conseguiu ver sua família.
O terceiro nadador do Time de Refugiados também é da Síria. Mohammad Masoud é o mais velho da equipe com 27 anos. Está nas provas de 50 e 100m Borboleta. Inicialmente, ele havia imigrado para Arábia Saudita acompanhando seu pai, mas hoje treina e vive na Nova Zelândia.
Fonte: Swim Channel
Nenhum comentário:
Postar um comentário