Enquanto uma flexão do cotovelo com peso depende de 13% da capacidade da força máxima, a velocidade desta flexão depende de 39% da capacidade de força máxima, portanto, se a flexão passar a depender de 51% da força máxima, então, a velocidade desta flexão dependerá de 71% da força máxima. Esta afirmação explica a interdependência das forças máxima e rápida (explosiva), sendo que o aumento da primeira leva ao consequente aumento da segunda.
Segundo Counsilman, o destacado velocista J. Montgomery conseguiu superar o recorde mundial de M. Spitz nos 100m livre (51.2’’) e alcançar os 49,99’’, devido, em grande parte, ao programa de preparação de força, orientado para aperfeiçoamento das capacidades físicas velocidade-força nos músculos responsáveis pela extensão dos braços e da força do impulso no momento das saídas e viradas.
Como resultado desse trabalho, ele conseguiu aumentar a altura do salto do lugar em 07 centímetros. Para Maglicho (1999), na natação o fortalecimento dos membros inferiores é de grande importância, principalmente para nadadores velocistas, uma vez que é fator determinante para uma boa impulsão inicial após a largada.
Para a satisfação de todas as necessidades que devem ser adquiridas, conforme mencionado acima, devemos ter um bom planejamento, com a aplicação de várias metodologias de treinamento de força.
Todos os métodos de treino de força são diferentes e produzem efeitos significativamente distintos no rendimento neuromuscular (Stiff; Verkoshansky, 2000). Para que isso aconteça efetivamente, devemos crer na metodologia aplicada, onde podem existir algumas vertentes. A seguir, iremos destacar duas formas de se treinar força que devem ser aplicadas de forma combinada:
- A primeira é que não necessariamente devemos treinar gestos motores específicos do desporto, mas sim grupos musculares que atuam no nado, junto com a capacidade física envolvida (Força, Potência, Resistência de força);
- A segunda é aplicar somente gestos motores específicos à modalidade, junto com as capacidades físicas.
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