A polêmica sobre a participação de atletas transgêneros nas provas de natação está perto de chegar ao fim. De acordo com Husain Al-Musallam, presidente da World Aquatics (responsável por administrar as competições internacionais), uma “categoria aberta” está sendo criada para contemplar a todos após veto imposto em 2022.
Desde o ano passado que a discussão está na mesa da entidade. A World Aquatics (antiga FINA) havia proibido a participação de atletas transexuais em grandes eventos visando a “proteção e a justiça” nas competições femininas de natação. A Federação Internacional de Natação (FINA/World Aquatics) foi a favor das restrições. Depois de estudos e de protestos, contudo, as regras serão mudadas em breve.
“Nosso esporte deve ser aberto a todos” – disse Al-Musallam no Congresso Mundial de Esportes Aquáticos, realizado em Fukuoka/Japão, onde ocorreu a disputa do Mundial de Esportes Aquáticos deste ano.
A World Aquatics mudou sua maneira de pensar sobre os atletas transgêneros após entidades incitarem na criação de ligas somente para mulheres por causa da imposição fisiológica dos homens, pregando justiça.
“Era muito importante protegermos a competição justa para nossas atletas femininas” – admitiu Al-Musallam. “Mas você já me ouviu dizer, muitas vezes, que não deve haver discriminação. Ninguém deve ser excluído de nossas competições” – completou.
Lia Thomas, mulher-trans que nasceu com o sexo masculino, vem se destacando no circuito desde 2021, o que deu início às questões se as atletas transgêneros deviam competir entre as mulheres. A americana chegou a subir sozinha no pódio na temporada passada.
Com o crescimento dos atletas trans na modalidade, a criação da “categoria aberta” seria uma maneira de a World Aquatics equiparar forças e deixar a disputa equilibrada.
Fonte: Pleno
No mundo aquático desde 1992, Franklin Rodrigues destaca o que há de melhor do RN nas piscinas ou no mar Brasil à fora.
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