A potiguar Cecília Araújo sagrou-se campeã mundial nos 100 m Livre (classe S8), durante o Campeonato Mundial de Natação Paralímpica que acontece em Manchester/Inglaterra. A atleta venceu a prova com o tempo de 01:05.69. Prata nas Paraolimpíadas de Tóquio 2020, ela também havia ficado na segunda posição nesta prova no último Mundial, disputado na Ilha de Madeira, ainda em 2022.
O campeonato mundial começou na segunda-feira (31) e reúne 538 competidores de 67 países até o domingo (06), no Manchester Aquatics Centre. O Brasil é representado por 29 nadadores de 10 estados (CE, MG, PA, PE, PR, RJ, RN, RS, SC e SP), sendo 15 mulheres e 14 homens. Com 28 pódios em todo o torneio (10 ouros, 08 pratas e 10 bronzes), o país ocupa a terceira colocação no quadro de medalhas e está à frente da anfitriã Grã-Bretanha (10 ouros, 05 pratas e 07 bronzes). A China lidera com 14 ouros, 14 pratas e 08 bronzes, seguida pela Itália (14 ouros, 07 pratas e 08 ouros).
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| Créditos: Divulgação/Facebook |
Além dos títulos de campeões mundiais, Cecília Araújo, da classe S8 (limitação físico-motora), e Talisson Glock (S6) tiveram outra coisa em comum ao subirem ao lugar mais alto do pódio. Ambos transformaram seus bronzes da última edição do torneio, na Ilha da Madeira, em Portugal, em medalhas de ouro na Inglaterra. Cecília foi campeã nos 100 m Livre e melhorou em mais de 02 segundos a marca feita no Mundial passado (01:07.90).
“O técnico da minha adversária me encarou antes da disputa, mas eu não me intimidei. Só fiquei mais motivada para ganhar a prova. Foi a realização de um sonho vencer os 100m livre. Eu sou uma velocista e as rivais geralmente me buscam no final. Mas eu me lembrei do conselho que recebi. Fiz uma boa chegada e o melhor tempo da minha vida”, disse a potiguar, que teve paralisia cerebral no momento de seu nascimento, o que limita os seus movimentos.
No mundo aquático desde 1992, Franklin Rodrigues destaca o que há de melhor do RN nas piscinas ou no mar Brasil à fora.
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