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Vitamina C: não deixe de consumir

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Com grande poder anti-inflamatório e antioxidante, a vitamina C se comporta como uma qualificada faxineira quando o assunto é o combate aos radicais livres e processos inflamatórios. Sua presença no organismo ajuda a prevenir a formação de tumores, o surgimento de problemas cardiovasculares, infecções e edemas nas articulações. Mas, nosso corpo não é capaz de produzir vitamina C, assim, a ingestão regular de alimentos que contenham o nutriente é mais que uma necessidade, trata-se de uma estratégia inteligente para quem deseja ter uma boa saúde.


Estudos Recentes
Combate doenças cardiovasculares e pressão arterial elevada
Vários estudos afirmam que o consumo de pelo menos 500mg de vitamina C por dia promove o relaxamento e aumento do calibre das artérias, um processo conhecido como vaso-dilatação. Esse processo ajuda a diminuir a pressão arterial, reduzindo assim o risco de ataque cardíaco e outras doenças cardiovasculares.

Como o nutriente estimula a excreção, eliminação, do ácido úrico, principal agente inflamatório e causador da doença, torna-se então um dos mais poderosos aliados nesse trabalho de erradicação do mal.

Taxas Ideais
Nosso organismo não armazena a vitamina C. Logo após sua ingestão, ela percorre as células, como as da pele, das artérias, do cérebro e, claro, do sistema imunológico, para verificar quem está precisando dos seus serviços. E, depois de participar de uma série de procedimentos e reações químicas, sem perda de tempo, é eliminada pela urina.

O organismo não armazena mais que o necessário para trabalhar em harmonia. Isso quer dizer que ingerir altas doses de vitamina C, exceto em casos especiais, é pura bobagem, é jogar vitamina no vaso sanitário.


Benefícios
É um dos principais agentes que cuida da cicatrização dos tecidos, internos e externos.
Ajuda a manter os vasos sanguíneos em ordem e cuida das cartilagens. Fornece energia ao corpo e ajuda na criação da Dopamina – um importante hormônio anti-stress.

O Ácido Ascórbico é essencial para a formação do Colágeno, uma proteína que fortalece e dá elasticidade aos tecidos. Quando essa substância perde a consistência, os tendões ficam frágeis, os dentes moles e os próprios ossos fragilizados.

Efeitos Colaterais

O consumo em excesso do nutriente pode apresentar alguns indesejáveis efeitos colaterais, sendo, entretanto, os eventos mais graves, raríssimos. Por exemplo, quem tem histórico de problemas renais, como pedra nos rins, deve ficar mais atento. O metabolismo da vitamina C resulta em Oxalato, uma substância que, em excesso na urina, contribui exatamente para a formação das famigeradas pedrinhas, os cálculos renais.

Pode ainda causar diarréias transitórias, flatulência (gases), cólicas intestinais, poliúria (aumento do volume urinário), e pode produzir falsos positivos em exames para detecção de diabetes feitos a partir da urina. Em casos mais raros pode contribuir para deficiência da vitamina B12.


Mitos
Já se sabe que tomar grandes quantidades da vitamina para afastar gripes e resfriados pode ser pura bobagem. Basta a quantia regular diária. O que ocorre é que, o organismo já debilitado, exatamente pela carência do nutriente, não tem como se proteger dos radicais livres oportunistas, que acabam por criar o ambiente perfeito para a proliferação das colônias virais, que irão se instalar em nosso corpo, daí a fácil manifestação das afecções virais.

Depois de instaladas as colônias, a vitamina C não tem como eliminá-las. Assim, superdose não é sinônimo de super proteção.

Quer se proteger? Basta não deixar o caminho aberto aos invasores virais, e isso significa simplesmente ter o cuidado de ingerir a dose diária recomendada. Células sadias, livres dos radicais livres, não podem servir de pasto ou colônia para a multiplicação de vírus e bactérias nocivas.

Diferentemente do que se acreditava antes, que altas doses do nutriente melhorava a performance dos atletas, novos estudos dizem exatamente o contrário. Há fortes indícios de que isso na verdade pode até contribuir para a diminuição do seu desempenho.


Algumas fontes naturais do nutriente
Vegetais:
Os vegetais cozidos perdem a maior parte do nutriente, por isso prefira consumi-los crus.
·         Agrião (100 gramas – 69mg)
·         Brócolis (100 gramas – 89mg)
·         Couve-Flor (100 gramas – 120mg)
·         Couve de Bruxelas (100 gramas – 75mg)
·         Folha de Couve (100 gramas – 120mg)
·         Pimentões verde, vermelho e amarelo (1 unidade – 231mg)
·         Pimenta (1 unidade média – 65mg)
·         Tomate (1 unidade média – 29mg)
·         Tomilho (100 gramas – 160mg)
·         Salsa (100 gramas – 133mg)

Frutas:
·         Acerola (1 unidade de 5 gramas – pelo menos 186mg)
·         Caju (1 unidade média– 220mg)
·         Goiaba (1 unidade – 218mg)
·         Kiwi (1 unidade – 88mg)
·         Laranja (1 unidade – 53mg)
·         Limão (1 unidade – 39mg)
·         Mamão (1 fatia média – 82mg)
·         Melão (100 gramas – 37mg)
·         Morango (5 unidades – 57mg)
·         Pêssegos (1 xícara 250 gramas – 235mg)
·         Tangerina (100 gramas – 49mg)

Sintomas de deficiência da vitamina C:
·         Anemia
·         Sangramento das Gengivas
·         Diminuição da resistência às infecções
·         Cabelos secos e quebradiços
·         Aparecimento fácil de Equimoses (marcas escuras que surgem na pele como se fossem contusões)
·         Gengivites (inflamações nas gengivas)
·         Sangramento nasal
·         Possível ganho de peso devido ao metabolismo lento
·         Pele seca, áspera e descamação
·         Inchaço e dores nas juntas
·         Enfraquecimento do esmalte dos dentes

Consumo diário Recomendado:
Fumantes e mulheres em fase de amamentação precisam de doses maiores do nutriente, cerca de 35mg acima do normal.
·         Bebês do nascimento até 06 meses: 40 mg.
·         Bebês de 7 - 12 meses: 50 mg.
·         Crianças de 1 - 3 anos: 15 mg.
·         Crianças de 4 - 8 anos: 25 mg.
·         Crianças de 9 - 13 anos: 45 mg.
·         Adolescentes (garotos) de 14 - 18 anos: 75 mg.
·         Adolescentes (garotas) de 14 - 18 anos: 65 mg.
·         Adultos (homens): 90 mg.
·         Adultos (Mulheres): 75 mg.
·         Adolescentes grávidas: 80 mg.
·         Mulher adulta grávida: 85 mg.
·         Adolescentes em fase de amamentação: 115 mg.
·         Mulheres adultas em fase de amamentação: 120 mg.

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