Natação nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 - Natação do RN

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Natação nos Jogos Olímpicos de Paris 2024

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A natação é um dos esportes mais tradicionais dos Jogos Olímpicos, participando desde a primeira edição, em Atenas 1896. Os EUA foram a nação com melhor desempenho em 19 das 29 edições olímpicas, dominando o esporte desde Antuérpia 1920. O Brasil subiu ao pódio 15 vezes, com um ouro, quatro pratas e dez bronzes. Desde Moscou 1980, excetuando Seul 1988 e Rio 2016, medalhamos nas piscinas. Confira detalhes da natação olímpica logo abaixo.


Os Jogos Olímpicos traz uma particularidade quanto às disputas por países. Em praticamente todas as competições no mundo, as disputas envolvem somatório de pontos tanto individual quanto por equipes, elegendo ao final o país vencedor. Nas olimpíadas isso não acontece. Para evitar que países se sobressaiam de modo a influenciar o restante do mundo por questões ideológicas, o Comitê Olímpico decidiu, desde os primórdios da Era Moderna, banir a premiação por países. Em seu lugar, é fornecido um quadro demonstrando os países que mais conquistaram medalhas estatisticamente. O marketing surge aí e é preciso não confundir o quadro de medalhas, como se conferisse status de "país campeão".

Não há país vencedor nem país perdedor nos Jogos Olímpicos. Todos os países-membro são convocados, a exemplo do que aconteceu na Era da Grécia Antiga, a "baixar as armas" para a paz. Nesse sentido, o que fica evidente é a disputa esportiva pelo espírito olímpico nas modalidades individuais ou por equipes. Nos últimos 100 anos, os EUA lideraram o quadro de medalhas em quase todas as edições, menos em 1932 e 1936 (Japão em primeiro), em 1956 (Austrália) e, finalmente, em 1980 e 1988 (Alemanha Oriental). Em Tóquio 2020, EUA sentiram a ameaça chinesa ao terminar os jogos com 39 ouros contra 38 ouros da China.




As provas de natação serão disputadas na Paris La Défense Arena, em Nanterre. A cidade fica na região metropolitana de Paris, mas é próxima do centro da cidade, sendo conhecida como sede da Universidade de Paris Nanterre. A arena é a casa do clube de rúgbi Nanterre 92 e não só sediará a natação, mas também as finais do polo aquático.

O Comitê Organizador proíbe o uso de nomes de patrocinadores externos ao COI e dessa forma, adotará temporariamente o nome de Arena 92 durante os jogos. O número faz referência ao código da região de Nanterre, uma forma comum na França de se identificar as cidades e regiões.

Universidade de Paris Nanterre


Classificação Olímpica da Natação em Paris 2024
O formato de classificação segue com dois índices técnicos, assim como foi em Tóquio 2020. O Olympic Qualification Time (OQT) e Olympic Consideration Time (OCT) podem ser alcançados na janela olímpica, entre 01 de março de 2023 e 23 de junho de 2024. O OQT é o tempo alcançado pelo 14º lugar nas eliminatórias em Tóquio 2020, enquanto o OCT é o OQT acrescido de 0,5%.

Todos atletas que alcançarem o OQT (que pode ser considerado como Índice A) se classificam, desde que estabelecidos um limite de duas classificações por país no mesmo evento. Cada país poderá inscrever 02 atletas com OQT ou 01 atleta com OCT (Índice B), em cada prova, mas levar um time de no máximo 26 homens e 26 mulheres.

Tabela de Índices Olímpicos da Natação
Créditos: Divulgação/FINA


Classificação olímpica dos revezamentos
Além disso, há a classificação para 07 provas de revezamento que funciona com um formato diferente. Cada uma prova terá 16 times, sendo que a final do Mundial de 2023, em Fukuoka, decidirá as três primeiras vagas. Eventualmente, se houver empate pelo bronze, as duas seleções se classificam. As demais 13 (ou 12) vagas virão de um ranking, em que valerá os tempos nas eliminatórias e finais dos mundiais de 2023, bem como no mundial de 2024 em Doha. No caso de empate, haverá uma prova extra, mas a data e local serão determinados de acordo com as confederações envolvidas.

A partir da definição dos times classificados, cada país poderá enfim montar sua lista de atletas, levando atletas que já se classificaram com índice. Cada país terá direito a levar atletas extras apenas para revezamento, assim chamados de relay-only. Para cada revezamento classificado, o país terá então 02 convites para “atletas de revezamento”, com limite de 12, mesmo no caso de classificação para os 07 revezamentos. Estes atletas precisam definitivamente participar da prova de revezamento, seja nas eliminatórias ou na final; dessa forma, a equipe será desclassificada se algum atleta ficar de fora. A Federação Internacional de Esportes Aquáticos ainda abriu uma brecha para eventuais times convidados mesmo sem índices, podendo ser eventualmente uma referência à Equipe de Refugiados.


Todos países estarão representados na piscina de Paris
Todos os países que participarão das Olimpíadas de Paris 2024 poderão inscrever um homem e uma mulher, mesmo que não tenham alcançado nenhum dos índices, via princípio de Universalidade. A partir daí, a Federação Internacional somará então quantos atletas alcançaram os índices. Se não tiver 852 participantes, atletas com OCT serão convidados, mas apenas dessa forma.

No caso de ter 28 ou mais espaços disponíveis, serão convidados portanto 01 atleta por prova, excluindo atletas de países que já tenham dois atletas individuais classificados ou um atleta com OQT classificado. No caso de um atleta ser o convidado para 2 ou mais provas, ele será convidado e os próximos atletas em todos eventos também, desde que não ultrapasse as 852 vagas. O processo acontecerá até chegar em 825 vagas, ou seja, até faltar 27 ou menos vagas. Neste caso, a Federação chamará enfim os atletas necessários a partir de um ranking com os próximos atletas, tendo várias previsões em caso de empates.



Seletivas Nacionais
Em geral, as principais potências da natação organizam métodos específicos para selecionar os seus representantes. No Brasil vale: Seletiva de 2024 tem prioridade; em seguida quem fizer índice no Mundial de 2023 e 2024 (eliminatórias, semi e final); Troféu José Finkel, Jogos Pan-Americanos, Mundial Juvenil e Jogos Mundiais Universitários (final A). Índices em revezamento apenas se o atleta não disputar a prova individual. Pode ser convocado um 5º nome para os revezamentos. Todos têm que fazer final A na Seletiva, para carimbar a vaga (ausências por razões médicas serão aceitas).


Chances Brasileiras
Pelo Brasil, Fernando Scheffer e Bruno Fratus buscarão retornar ao pódio, mas de olho está também Guilherme Costa, o "Cachorrão", além de outros destaques individuais.

Nos últimos anos, o Brasil tem enfim adotado o processo de seletiva única para determinar a equipe, usando o Índice A como índice na prova. Dessa forma, também rejeita a inscrição de atletas com Índice B, mesmo em provas que não tenha nenhum atleta garantido. Ainda que os atletas tenham cada vez mais reclamado do modelo de seletiva única, a CBDA ainda não deu mostras que vai mudar o modelo.



Formato da Competição
Todas provas de 50, 100 e 200 m serão disputadas em eliminatórias/semifinais/finais. Os 16 melhores das eliminatórias na parte da manhã se classificam para as semifinais que são disputadas na mesma noite. Os oito melhores, então, se classificam para as finais, na noite seguinte.

Revezamentos e provas de 400, 800 e 1.500 m serão disputadas no sistema de eliminatórias/finais, com apenas os 08 melhores se classificando diretamente para as finais. As finais dos revezamentos e 400 m Livre/Medley serão disputadas no mesmo dia, enquanto as de 800 e 1.500 m serão no dia seguinte, possibilitando desta maneira o descanso dos atletas.




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