22 de setembro: Dia Nacional do Atleta Paralímpico - Natação do RN

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22 de setembro: Dia Nacional do Atleta Paralímpico

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O Dia Nacional do Atleta Paralímpico é comemorado nesta quarta-feira, 22 de setembro, quando a data foi instituída a partir do decreto de lei nº 12.622, de 08 de maio de 2012, mas apenas começou a ser comemorada em 2014. Para celebrar esta data, reunimos depoimento de atletas sobre como esporte foi transformador na vida de cada um.


O Dia Nacional do Atleta Paralímpico dá sequência às comemorações ao Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência (21 de setembro), que existe desde 2005 com o objetivo de conscientizar sobre a importância do desenvolvimento de meios de inclusão das pessoas com deficiência na sociedade.

Para nossa medalhista paralímpica, bronze em Tóquio, a potiguar Joana Neves:

Comemoro com muito orgulho deste dia e paro para lembrar de todo meu trajeto, tudo que passei, todas as barreiras que enfrentei. Com o esporte, tive a oportunidade de visitar lugares que nunca imaginei, aprendi a ter mais disciplina, força e foco no objetivo que sempre tive: Lutar pelo meu país e mesmo que tenha algum tipo de deficiência eu tenha a consciência que não é um impedimento. Parabéns a todos os meus colegas atletas paralímpicos, que nos mostram como é possível chegar onde queremos!

Para o nadador campeão paralímpico e mundial Wendell Belarmino, da classe S11 (para cegos), o esporte trouxe mais responsabilidades para a sua vida pessoal. 

Aprendi a ter mais responsabilidade, a ser mais disciplinado, a ser organizado. Me ensinou a lidar melhor com as pessoas, ser até mesmo mais sociável, e ser também mais responsável com a minha imagem, pois entendo que tem um peso”, afirmou o campeão dos 50 m Livre nos Jogos Paralímpicos de Tóquio.  

O esporte me trouxe esperança. Quando achei que o sonho tinha acabado, entendi que ele estava apenas começando”, completou a jogadora de vôlei sentado Luiza Fiorese, medalha de bronze nos Jogos de Tóquio.  

Já para a jogadora de bocha Evani Calado, o esporte mudou a relação com a família.

Ter o reconhecimento das pessoas próximas, saber que não porque eu tenho uma deficiência que eu não sou capaz de realizar algo. O esporte mostrou isso para a minha família. Eles achavam que eu seria dependente deles para o resto da vida e o esporte mostrou o contrário, que eu sou capaz de ir atrás dos meus objetivos, tanto pessoais quanto profissionais e financeiros também”, relatou a medalhista de ouro por equipes nos Jogos Rio 2016. 


Fonte: CPB




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