Os primeiros paratletas da seleção brasileira que tiveram o privilégio de conhecer o local de competição nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 foi um grupo de 25 atletas da natação, que caiu na água no Centro Aquático de Tóquio ao longo desta sexta-feira (20). O treinamento durou quase duas horas e foi compartilhado com atletas das equipes da Holanda e de Portugal.
“A piscina é maravilhosa, espetacular. Todos os atletas comentaram a mesma coisa: ‘Uma pena que não vai ter público na arquibancada, porque seria uma atmosfera maravilhosa’”, comentou o técnico-chefe da natação paralímpica brasileira, Leonardo Tomasello.
Os nadadores brasileiros foram uns dos primeiros a entrar na Vila Paralímpica após recuperação, logo após viagem de 05 horas de ônibus desde Hamamatsu, onde a maioria dos atletas brasileiros realizaram o período de aclimatação ao clima e ao fuso horário japonês.
Estreante em Jogos Paralímpicos, o mineiro Gabriel Geraldo, 19, estava no grupo da manhã e revelou o sentimento ao cair na água do Centro Aquático de Tóquio.
“Só de entrar na água o olho já encheu d’água, aquela emoção incontrolável. Estou vivendo uma oportunidade única, quero curtir cada minuto, cada segundo, está sendo uma emoção muito grande”, comentou Gabrielzinho, que tem focomelia, doença congênita que impede a formação normal de braços e pernas.
Gabrielzinho deve ser um dos primeiros a disputar uma final nos Jogos Paralímpicos de Tóquio. Ele entra na água às 05h31 (horário de Brasília) do dia 25 de agosto, para os 100 m Costas (classe S2). Ele é o atual líder do ranking mundial, com 02:00.19.
“Piscina é rápida demais, e, como eu sempre digo, a piscina é o lugar onde o show acontece. Eu espero representar muito bem nesta piscina maravilhosa”.
Fonte: Olimpíada todo dia
No mundo aquático desde 1992, Franklin Rodrigues destaca o que há de melhor do RN nas piscinas ou no mar Brasil à fora.
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