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Atletas veem vacina como alívio e festejam doses para população

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O alívio veio, claro, em forma de vacina. Na última sexta, 14 de maio, cerca de 280 credenciados às Olimpíadas e Paralimpíadas de Tóquio, entre atletas e comissões, foram vacinados no Rio de Janeiro e em São Paulo. A expectativa é de que 1.800 pessoas que irão aos Jogos sejam imunizadas até a metade de junho.

Pelo acordo feito entre o Comitê Olímpico Internacional e o Governo do Brasil, outras sete mil doses, aproximadamente, o suficiente para atender 3.500 pessoas, serão repassadas à população, que terá acesso a elas pelo PNI (Programa Nacional de Imunização). A contrapartida em benefício da sociedade, segundo os atletas, é um motivo a mais para comemorar.

"Na hora que fui vacinado, senti segurança para fazer o meu trabalho. Todo mundo que recebe vacina pensa assim. Foram vacinas que foram recebidas pelo COI, outras serão doadas à população. Sinto que os atletas estão fazendo a sua parte. São vacinas a mais que não chegariam ao Brasil. São milhões de pessoas querendo, o mundo todo querendo. Esporte está fazendo a sua parte. Recebendo a dose e mais duas doses para o SUS (Sistema Único de Saúde)" – disse Marcus Vinícius D’Almeida, do tiro com arco, classificado para as Olimpíadas.

Ana Marcela Cunha foi a primeira atleta a ser vacinada na cerimônia. A maratonista aquática, que recebeu a dose pelas mãos do ministro Marcelo Queiroga, afirmou sentir mais segurança rumo aos Jogos.

"Acredito que quando as doses começaram a ser aplicadas no mundo inteiro, foram dados 100% de chances de que os Jogos aconteceriam. Isso trouxe para os atletas um novo caminho para colocar tudo em prática novamente. Temos um ciclo de cinco anos. Queremos nos sentir seguros. O planejamento foi muito concreto, conseguimos fazer um trabalho bem aplicado. É a reta final. Isso nos traz muita segurança e confiança, saber que vamos chegar lá em segurança" – disse Ana Marcela.

Ana Marcela Cunha é vacinada pelo min. Marcelo Queiroga
Foto: REUTERS/Pilar Olivares


Segundo o ministro, o Brasil receberá 4.050 doses da vacina da Pfizer e mais oito mil doses da CoronaVac. De acordo com Queiroga, a quantidade de imunizantes é suficiente para vacinar atletas, comissões técnicas, profissionais credenciados e também a população brasileira, uma contrapartida à vacinação da delegação.

"O esforço para vacinar a população mundial é um esforço de todos os governos. Ter vacina em tão curto espaço de tempo é um milagre da ciência. E hoje representa a esperança de pôr fim à pandemia. As vacinas para os atletas são frutos de uma doação de doses para o Comitê Olímpico Internacional feito pela Pfizer e pela Sinovac. E como foi destacado aqui, o excedente dessas vacinas é destinado ao nosso PNI. O que foi decidido é de maneira pactuada da forma que o SUS é gerido, podem beneficiar não só os nosso atletas olímpicos e paralímpicos como toda a população brasileira" – disse Queiroga.

Fonte: GE



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