A resiliência no esporte é uma capacidade muito
importante. Os atletas têm que lidar
com o estresse das competições e a pressão de serem os melhores em sua
modalidade. A isso também temos que adicionar a
preocupação em trabalhar com seu próprio corpo e com uma outra questão que
muitas vezes se esconde por trás das medalhas: o esporte profissional castiga o
corpo, exige o máximo dele e está longe de ser saudável. Essa questão está
relacionada com outra fonte de pressões e problemas: as lesões.
Agora, como funciona a resiliência longe dos esportes
profissionais? A verdade é que não são só os atletas que devem superar
obstáculos, conviver com a solidão ou com a sensação que será muito difícil se
levantar novamente. Na verdade, tais questões são algo que todos nós passamos
em algum momento, com mais ou menos intensidade, dentro de nossa rotina.
Seguindo com esse paralelo, o esporte,
para aquelas pessoas que não o praticam como profissão, pode se converter em um
campo de treinamento para algumas variáveis psicológicas. Entre essas
habilidades está a resiliência. Por exemplo, um acidente ou a morte de um ente
querido são experiências para as quais dificilmente estamos preparados. Contar
com uma boa resiliência nesses momentos pode ser a diferença entre superá-los
com êxito ou não.
“As
dificuldades preparam as pessoas comuns para destinos extraordinários.” – C.S. Lewis
Resiliência no esporte: os atletas são modelos de
superação
Se há algo que pode nos
diferenciar dos atletas é que, para eles, a maioria das pressões são
autoimpostas e, portanto, para muitos não há outro remédio
além de gerenciar as situações que se apresentam. Isso, no entanto, proporciona
um amadurecimento que
permite que eles desenvolvam e fortaleçam sua resiliência. Assim, tornam-se
pessoas comprometidas, com uma grande determinação e sobretudo com a fé que
surge após terem vivido muitas tormentas e terem aprendido que, depois de um
tempo, as nuvens se dissipam.
Os esportistas sofrem lesões,
problemas de rendimento, doenças que podem deixá-los impossibilitados de
realizar sua profissão. Apesar disso, recuperam-se com facilidade ou mesmo com
alguma dificuldade. A força mental da qual essas pessoas usufruem após as
experiências de suas vidas fazem com que elas resistam boiando, quando outros
afundariam. Isso é produto do aprendizado, mas também um exercício de fé e
esperança.
Nesse sentido, não podemos esquecer de todos os atletas com
deficiências que, apesar de encontrarem-se com
limitações, têm sucesso em dar o melhor de si mesmos e enfrentar com esperança
o desafio de melhorar a cada dia. Muito antes de se colocarem como vítimas de
desgraça ou pessoas de má sorte, são
conquistadores e exemplos de vida. Eles
não se detêm, são fortes, são resilientes.
“A
resiliência é a capacidade de encarar de frente as adversidades da vida,
transformar a dor em força motora para se superar e sair fortalecido das
adversidades. Uma pessoa resiliente compreende que é o arquiteto de sua própria
alegria e de seu próprio destino.” – D.P.
A pressão psicológica a que estão submetidos todos
os atletas ou esportistas de elite não é um impedimento para seguir se
esforçando e superando-se a cada dia. Por que isso não ocorre, às vezes, com
pessoas que não praticam esportes? A resposta se encontra no fato de que os atletas, precisamente por sua ativação
fisiológica constante, são capazes de gerar e manter um otimismo que os ajuda. Parece,
no entanto, que o mesmo não ocorre com pessoas que mantêm um estilo de vida
sedentário.
A resiliência aplicada a outras facetas da vida
Não é necessário ser um atleta ou fazer parte de uma
equipe de natação para aproveitar os benefícios que fazer esportes pode
proporcionar. Introduzir as crianças na
natação desde cedo será positivo para a saúde. Além da saúde, será bom
também para que aprendam a gerir o estresse e outros tipos de emoções que podem
levar ao pessimismo, ao sedentarismo e ao derrotismo.
Tudo que o esporte proporciona, os benefícios que
ele traz, ajudarão no sentido de que as capacidades positivas aprendidas se
extrapolam para as diferentes facetas da vida. Ou seja, a resiliência no
esporte, por exemplo, terá uma grande repercussão também nas relações sociais,
na escola e, sobretudo, no trabalho.
A resiliência no esporte
pode se converter em uma excelente ferramenta para superar com êxito as
dificuldades e os problemas, tanto os mais cotidianos como os mais raros e que
nos causam um maior impacto emocional. Aprender a gerenciar essas
circunstâncias de modo correto nos permitirá uma recuperação mais rápida das
mesmas. E o esporte é um bom campo de treinamento para praticar essa atitude.
“Da
dificuldade e da dor surge a oportunidade. Às vezes os caminhos se encontram
das formas mais inusitadas, porque para avançar em direção a um maior bem-estar
e um maior equilíbrio é necessário passar por uma situação dolorosa.” – José Maria Madariaga Orbea
O esporte é uma excelente oportunidade para
extrapolar tudo o que podemos aprender com uma atividade para a nossa rotina.
Ainda que achemos que a prática sirva apenas para cuidar de nosso corpo e
melhorar nossa saúde, é certo que pode nos dar habilidades muito mais
importantes para superar problemas para os
quais nada nem ninguém nos preparou. Vamos aproveitar essa oportunidade? Pratique
natação!
Fonte: A mente é maravilhosa
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