Ao fazer exercício, é importante não
dedicar um número excessivo de horas ao treino, se de fato você não for
profissional. Além de ser
prejudicial, podemos chegar a desenvolver a síndrome do excesso de treinamento.
Sabemos que fazer exercícios é um pilar fundamental para ter uma boa saúde. A
questão é manter um equilíbrio, já que, como tudo nessa vida, é importante não
se deixar levar pelos extremos. Uma prática regular da natação é a
chave para alcançar o bem-estar.
O que é a
síndrome do excesso de treinamento?
É incontestável que fazer exercício traz uma
infinita lista de benefícios para a nossa saúde, tanto física quanto mental. No
aspecto psicológico, ajuda a reduzir a depressão e a ansiedade, favorece um
confronto adaptativo do estresse, aumenta a autoestima e melhora as relações
sociais. No plano físico, nos ajuda a prevenir a obesidade e os problemas
cardiovasculares.
O problema surge
quando dedicamos uma quantidade considerável de horas à prática de
exercícios, quando aumentamos significativamente a carga de trabalho durante os
treinamentos e quando reduzimos o período de recuperação entre as sessões. Isso
não só prejudica nosso rendimento esportivo, mas também a nossa saúde.
Além disso, pode ocorrer um estado de saturação
caracterizado por alguns sintomas, como a fadiga física ou mental, mau humor,
apatia ou a presença de alguns transtornos do sono. Inclusive, esse estado pode
se tornar crônico, dando lugar à síndrome do excesso de treinamento. Dessa
forma, o organismo fica tão saturado que é incapaz de se recuperar do esforço
realizado.
Pois bem, o declínio no rendimento esportivo pode
fazer com que o indivíduo entre num ciclo prejudicial. Acontece que a
pessoa pode associar a diminuição de sua capacidade física à falta de exercício
ou esforço e optará, portanto, por aumentar a carga de treinamento, agravando
as conseqüências dessa síndrome.
Quais são os sintomas
da síndrome do excesso de treinamento?
A síndrome do excesso de treinamento se manifesta
tanto através de alterações fisiológicas e psicológicas quanto de sintomas
desadaptativos. Em geral, a pessoa apresenta cansaço, insônia, perda
de apetite, diminuição do peso corporal, cefaléia, dores musculares, infecções
freqüentes, transtornos digestivos e, inclusive, amenorréia acompanhada de
osteoporose.
No âmbito psicológico, pode ocorrer depressão,
ansiedade, queda da autoestima, apatia, fadiga mental constante, desinteresse,
diminuição da concentração e instabilidade emocional. Também podem se
manifestar mudanças no rendimento, que se refletem em menor força, resistência,
velocidades e coordenação.
Como é de imaginar, a pessoa afetada por essa
síndrome vai cometer mais erros técnicos. Como conseqüência, sentirá mais
dificuldade de alcançar as metas propostas. Mas não é só isso. Fisiologicamente, sua
freqüência cardíaca e sua pressão arterial aumentam,
assim como o consumo de oxigênio.
“Se você não tiver confiança, sempre vai encontrar uma forma de não ganhar” – Carl Lewis.
O que fazer quando a
síndrome de excesso de treinamento aparece?
Tendo chegado a esse ponto, interromper a prática
não é suficiente. Por isso, o mais importante é detectar a síndrome do excesso
de treinamento o mais rápido possível. Para poder reverter a situação, é
fundamental ajustar vários fatores: o tempo de dedicação, a carga do
treinamento e o tempo de recuperação entre as sessões.
Por outro lado, também é relevante aumentar o tempo dedicado a
realizar exercícios variados e divertidos. Dessa forma, fomenta-se o bem-estar do
esportista. Além
disso, é fundamental melhorar a motivação e o sentimento de confiança em si
mesmo.
“Você não pode colocar um limite em nada. Quanto mais você sonha, mais longe chega” – Michael Phelps.
Por fim, é importante aprender a regular
eficazmente o mal-estar emocional associado, assim como restaurar hábitos de
vida saudáveis, com os quais se pode relaxar, e se alimentar de maneira
saudável. Essas devem ser as prioridades.
Fonte: A mente é maravilhosa
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