Neste 07 de setembro, comemorando 200 anos de "independência", podíamos esperar mais de uma comemoração à caráter, fazendo lembrar nossos grandes feitos heroicos e históricos como nação. O que precisamos intuir é uma profunda relação paralela entre o conteúdo de algumas máximas em nossa Constituição com seu sentido positivo. Para isso, gostaria de citar algo bastante importante:
"Todo o poder emana do povo..."
Constituição Federal, Art. 1º §único
"Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome,
eu estarei aí junto deles"
Livro do Evangelho de Mateus 18, 20
Longe de um discurso teológico e restrito a um ambiente religioso, não podemos negar o fato desta nação ter nascido "em berço esplêndido" sob tutela de quem carregava à frente a bandeira da Terra de Santa Cruz. Essa mesma bandeira que mudou de forma no decorrer dos séculos e sob influência de movimentos de época chegou ao formato atual, como a professora da 2ª série ensinava sobre aquele "verde" que abrigava os nativos e todos os povos do mundo inteiro, para além dos portugueses. Pulando as parte do amarelo e do azul, parece que ainda existe uma cor branca ali na bandeira, que alguns andam esquecendo sobre a paz necessária como marca de soberania nacional.
A "mãe gentil" completa 200 anos de tradições e contradições, de histórias e estórias, de verdades e contos de fadas, mas é a nossa "mãe gentil", quer queiramos ou não. Amá-la não significar ter que ir pra guerra matar, quando mais inteligente seria contornar a guerra e fazer seu inimigo dançar conforme a música. Que é possível? "Verás que um filho teu não foge à luta". Ora, sendo assim, por que essa luta teria que ser armada quando a premente realidade aponta para as mais altas tecnologias que dispensam outra forma de vencer?
É de se levantar suspeita sobre "entre outras mil, és tu, Brasil", porque isso suscita que a "pátria amada" não seja tão adorada assim como exclusiva, tal como "terra mais garrida", mais preciosa. Problema de tradução? Ou de interpretação de uma época em que a língua portuguesa era mais difícil de aprender do que o inglês nos dias de hoje. E continuou assim, tanto é que quem mais sabe falar o português hoje desfruta de imunidade parlamentar, a ponto de fazer confundir o que seria "destarte" ou mesmo "impávido". Estou certo?!
Oh mãe gentil, és tu, Brasil! Sim, Brasil daqueles 07 a 01 pra Alemanha, "gigante pela própria natureza"! Foi tão gigante o impacto dessa chacoalhada psicótica que estivemos a ponto de mais um golpe militar sorrateiramente planejado diante do orgulho ferido de uma nação que não sabia direito o que era receber uma olimpíada em seu solo, tampouco uma copa do mundo de onde se exportava os melhores jogadores de futebol. Aquele transtorno todo de Palmares ou de Canudos mais uma vez se repetia contra a hegemonia da democracia. Mas de uma democracia que se aperfeiçoava, que mesmo com as pedradas contra o gigante Golias, ainda respirava a esperança de fazer melhor. E pode fazer melhor. Para isso, esse mesmo gigante precisa entender que não adianta qualquer que seja seu tamanho, se aquele Davi, por menor que fosse, tinha Deus com ele.
É desafiador tentar, mas não custa nada tentar. Isso, se você vir que vai dar certo. Esta nação nasceu religiosa, não positivista no sentido materialista de como a atual bandeira foi concebida. Mas é fato que 98% dos brasileiros confessam uma fé religiosa e até mesmo daqueles 2% de ateus, não significa que também não creiam em Deus. Não se trata de um apelo, mas de uma tentativa sensata, uma opção qualquer, humildemente qualquer.
Tente somar o que se apreende destas duas frases e veja se consegue perceber o sentido do que há por dentro delas. Eu já encontrei o Brasil ali dentro, o Brasil da pátria amada. Se conseguir perceber, acho que você também vai encontrar aquele Brasil do sonho e da realidade. E isso é independência:
"Todo o poder emana do povo..."
Constituição Federal, Art. 1º §único
"Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome,
eu estarei aí junto deles"
Livro do Evangelho de Mateus 18, 20
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