A primeira vez é para não esquecer mais. Depois de 06 dias de espera e isolamento máximo em quartos, o grupo de 51 pessoas da delegação brasileira dos Jogos Paraolímpicos de Tóquio conseguiu liberação para treinamento. Fazendo parte deste grupo, Daniel Dias, Wendell Belarmino e Joana Neves não esconderam a felicidade de cair na piscina de Hamamatsu, cidade onde os atletas do Brasil fazem aclimatação.
“Foram dias bem difíceis aqui. Trancado nos quartos, não consegui exercer o que a gente veio fazer aqui, que é treinar e se preparar para os Jogos Paralímpicos. Temos grandes objetivos na Paralimpíada e isso deixa um pouco frustrado. Mas já foi. Agora é esquecer, se fortalecer, focar nos objetivos, crescer como equipe e saber que estamos aqui representando o Brasil”, comentou Daniel Dias, o maior medalhista paraolímpico do Brasil na história.
A questão dos brasileiros que estava impedidos de treinar por conta de um caso positivo para Covid-19 na delegação do Brasil tornou-se pública após um vídeo de Daniel Dias, explicando o lado dos membros da delegação. Após isso, o governo de Hamamatsu decidiu por liberar os treinamentos do grupo em questão, após alguns dias de testes negativos, criando uma espécie de “bolha dentro da bolha”.
“Foi como se eu tivesse aprendendo a nadar novamente. Dar as primeiras braçadas depois de uma semana foi como se tivesse começando a competir”. comentou Joana Neves.
“Para mim foi ótimo ter voltado a treinar depois desses dias preso dentro do quarto. Nem sei como descrever. Foram muitas coisas misturadas. Matei a saudade que eu estava da piscinas, das pessoas, foi maravilhoso mesmo”, disse Wendell Belarmino.
Fonte: Olimpíada Todo Dia
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