FAN tira site do domínio público
A Federação Aquática Norte-riograndense havia
advertido e consolidou a retirada de seu site do domínio público, ou seja, não
há mais acesso ao internauta, especialmente os ligados à natação potiguar. A
advertência foi publicada na página do Facebook da federação e segundo a mesma,
outro site foi aberto para informes da Federação.
Os links aqui disponíveis de balizamentos,
resultados, pontuações e rankings estavam endereçados aos links anteriormente
do banco de dados do http://www.fanrn.com.br.
Outros links estão endereçados aos links do site da CBDA Web. Ao clicar num
link aqui no blog, se não abrir o arquivo, pedimos compreensão tendo em vista o
bloqueio do site da FAN e a vasta quantidade de informações que precisaria ser
atualizada e que estava à mercê dos links anteriormente da FAN.
Os resultados de rankings e temporadas anteriores
também foram comprometidos pela retirada do http://www.fanrn.com.br . Dessa forma, o internauta e os demais
amantes da natação potiguar não mais terão acesso aos resultados ou ao
histórico de suas participações em competições potiguares. Nem todas as
informações do http://www.fanrn.com.br estavam
no site da CBDA Web. Mas a partir de agora, o nadador-internauta acessa o
seguinte endereço para suas consultas:
Presidência
da FAN é reeleita
Também segundo informações publicadas
na página da FAN no Facebook, no dia 20 de dezembro ainda de 2016, havia sido
feita eleição para presidência da FAN. É o 5º mandato seguido assumido por
Rosileide Brito, Galega. Embora alguns percalços tenham marcado a
administração de Galega, são plausíveis algumas atitudes tomadas para fomentar
a participação dos nadadores em competições oficiais da Federação, como o
circuito de escolinhas e as competições masters.
Em compensação, esportes como o polo
aquático e o nado sincronizado têm tido sucessivas perdas na administração da
atual presidente da FAN. O polo aquático foi praticamente banido de nosso
Estado, não havendo mais nenhum evento promovido e de responsabilidade da FAN. Enquanto
isso, o nado sincronizado é disputado por apenas 02 colégios (um fica com o
ouro e o outro, com a prata). Isso sem contar o campeonato estadual de natação
para atletas vinculados à federação, cada vez mais desvalorizado.
Em 16 anos de administração da FAN,
diversas competições de travessias ou maratonas aquáticas com ofertas de
rankings e grandes premiações foram promovidas por entidades como o SESC e a
GEO10, tendo em vista que a FAN não tem assumido competições com a mesma
finalidade. Isso porque seu quadro de arbitragem estaria restrito a competições
de piscina, e a federação não arrisca assumir um evento que dê título de
campeão estadual de travessia ou maratona aquática. Inclusive, poderia fomentar
futuros nadadores de maratonas aquáticas campeões brasileiros, assim como
Pernambuco, Ceará, Amazonas e Bahia são os maiores exemplos do norte-nordeste.
Ao assumir o “novo” mandato, algumas
atitudes inéditas foram tomadas por Galega logo no início do ano, como a
exclusão de árbitros ausentes em mais de 180 dias sem atuar em competições, a nomeação
de um nadador para o Conselho dos Atletas e as nomeações de diversos conselhos técnicos de natação e nado sincronizado. Por um lado, isso demonstra de fato um
avanço na administração, ao permitir que conselhos possam apontar melhores
rumos para a federação. Por outro, por que não se tomou atitudes como essa nos 04
mandatos anteriores?
Apesar de reconhecer a eleição de
Galega em seu 5º mandato, o processo de eleição previsto no Estatuto da FAN
continua fiel à forma como foi concebido desde que a FAN foi fundada. Os tempos
mudaram, a natação se modernizou, porém continuar com apenas 03 entidades
votantes não parece uma eleição tão democrática assim, se contextualizarmos a
época em que o Estatuto da FAN foi concebido em comparação aos tempos atuais.
Na década de 1970, havia praticamente
os 03 únicos clubes que fundaram a federação e que promoviam a natação. Talvez,
estimássemos 20 ou 30 atletas no máximo participando daquelas competições. Hoje
tivemos 10 entidades vinculadas à FAN no campeonato estadual de natação em 2016,
sem contar as do nado sincronizado, das escolinhas e do máster. Um público estimado
em quase 400 atletas de 30 a 40 entidades. Na década de 1970, reinava a
ditadura militar, sem previsão de que as eleições de cargos executivos de
entidades autárquicas se submetessem aos trâmites legais e democráticos da
Constituição aprovada somente em 1988. Ou seja, o Estatuto da FAN, mesmo fiel à
sua fundação, precisaria de adaptações para melhor se enquadrar nos trâmites
democráticos modernos. Tome-se como exemplo as eleições da maior entidade dos
esportes aquáticos no Brasil, a CBDA, em que há representantes votantes das 27
federações, das 05 modalidades aquáticas e dos atletas.
Contudo, essa foi a presidente reeleita
pelas 03 entidades reconhecidas pelo Estatuto da FAN. Se a natação vai melhorar
ou piorar?! Agora, isso só depende de cada atleta dentro da piscina.
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