Guilherme Caribé é 2º no ranking mundial dos 100 Livre e revela: “tenho que nadar a minha prova”

Depois do Troféu Maria Lenk, as lentes da natação brasileira se voltaram para Guilherme Caribé. Não à toa, já que o brasileiro de 22 anos conseguiu marcas expressivas que o colocaram entre os melhores tempos do mundo em duas provas: nos 100 e nos 50 Livre. Às vésperas do Mundial de Singapura, Gui aparece entre os candidatos com chances reais nas duas provas.

Na época, seus tempos ocupavam o 1º e o 2º lugar, respectivamente, no ranking mundial e hoje, são 2º e 4º. Sobre a concorrência, Gui projetou a disputa como acirrada principalmente na prova mais rápida.

“Acredito que os 50 metros sempre foram uma prova muito disputada. Não posso planejar que o russo (Egor Konec), por exemplo, vá ter um dia ruim. Tenho que confiar no meu potencial, chegar com a cabeça para nadar a minha prova, e o resultado será consequência do que eu fizer dentro d’água”, afirmou.

O tempo de Caribé nos 50 Livre (00:21.46) daria a ele o pódio em Paris 2024. O brasileiro sabe que numa prova disputada como essa, o dia pode ser imprevisível.

“Sempre foi uma prova muito apertada. Dez centésimos separam quem ganha de quem fica em quarto. Então, tenho que ir com a cabeça de fazer minha melhor prova, ir preparado, e o que vier é o que eu conseguir performar”.

O dono da melhor marca até aqui em 2025 é o americano Jack Alexy, que embora bastante jovem, é um velho conhecido de Caribé. Um dos concorrentes do brasileiro na natação universitária dos Estados Unidos, ele fez o tempo de 00:21.36 na seletiva americana.

“Jack Alexy compete com a gente no NCAA, aqui nos Estados Unidos. Então, eram pessoas que eu já sabia como nadavam, já nadei junto várias vezes. […] Já ganhei dele algumas vezes, já perdi também”, contou Guilherme Caribé.

Caribé embarca para Singapura com a delegação brasileira no dia 14 de julho, e a estreia nas provas individuais está prevista para o dia 27.

Fonte: Olimpíada todo dia