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Fernando Scheffer e Luísa Stefani são os porta-bandeiras do Brasil na abertura de Santiago 2023

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O Comitê Olímpico do Brasil (COB) anunciou na quarta-feira (18), os porta-bandeiras da delegação brasileira na Cerimônia de Abertura dos Jogos Pan-americanos Santiago 2023. Medalhistas olímpicos em Tóquio, Fernando Scheffer (natação) e Luísa Stefani (tênis) terão a honra de carregar a bandeira nacional na inauguração da competição continental nesta sexta-feira, 20, às 20h30 (horário de Brasília), no Estádio Nacional do Chile.


Com isso, mais uma vez, o COB coloca um casal para liderar o Time Brasil no evento, valorizando o olhar da entidade para igualdade de gênero no esporte.

"A escolha dos porta-bandeiras é sempre muito importante para o COB. E termos a Luisa Stefani e o Fernando Scheffer nos representando na Cerimônia de Abertura é uma honra para todos nós. São dois grandes atletas, vencedores, medalhistas olímpicos e que ainda darão muitas alegrias ao torcedor brasileiro", disse Paulo Wanderley, Presidente do COB.

Fernando e Luisa são grandes atletas do esporte nacional, que fizeram história nos Jogos Olímpicos de Tóquio com medalhas emocionantes. Assim, para o Comitê Olímpico do Brasil é uma alegria poder homenageá-los com a honra de carregar nossa bandeira na abertura dos Jogos Pan-americanos de Santiago. Tenho certeza de que representarão muito bem os mais de 600 atletas e 1000 integrantes da nossa delegação”, afirmou Rogério Sampaio, diretor-geral do COB e chefe da missão brasileira em Santiago.

Luisa Stefani é a primeira tenista brasileira na história a ingressar no Top 20 do ranking de duplas da WTA. Ao lado de Carol Meligeni, Luisa foi medalhista de bronze nos Jogos Pan-americanos Lima 2019. E, dois anos mais tarde, ao lado de Laura Pigossi, conquistou a inédita medalha olímpica para o tênis nacional: bronze em Tóquio. Tem no currículo, além disso, o título de duplas mistas do Grand Slam da Austrália, em 2023, depois de se recuperar de grave lesão no joelho.

"Fiquei muito feliz e emocionada com esse convite para ser porta-bandeira. Sou muito fã de esporte desde pequena e continuo sendo. Fazer parte do Time Brasil e carregar essa bandeira ao lado de tantos atletas, que continuam me inspirando, é uma grande honra. Nada se compara a isso. Espero que seja mais uma missão de muito sucesso, muitas medalhas e muitas histórias para contar do nosso esporte brasileiro, em especial com as mulheres. Que a gente continue conquistando espaço, quebrando barreiras e sempre trazendo nossa vibe brasileira, que isso ninguém tem", falou Luisa.

Gaúcho de Canoas, Fernando Scheffer tem 25 anos e começou a nadar ainda criança para não ficar sozinho em casa. Em 2018, integrou o revezamento 4x200 Livre que bateu o recorde mundial de piscina curta e levou o ouro no Mundial de Hangzhou (China). No ano seguinte, conquistou duas medalhas douradas e uma de prata nos Jogos Pan-americanos Lima 2019. Embalado por esses resultados, ele chegou a Tóquio 2020 para fechar o ciclo olímpico com a medalha de bronze nos 200 m Livre, com direito a quebra de recorde sul-americano.

Fiquei muito feliz de ser o porta-bandeiras. Estive nos Jogos Pan-americanos em Lima, fui campeão, fui para Tóquio em 2021, conquistei a medalha de bronze, agora vou para meu segundo Jogos Pan-americanos e recebi essa honra de carregar a bandeira nesse desfile. É muita alegria muito grande”, disse Scheffer.

E mesmo antes da Cerimônia de Abertura, o Brasil já entra em campo para as primeiras disputas dos Jogos Pan-americanos.  Nesta quinta-feira, 19, a modalidade que abre as competições para o país é o boxe, por volta das 11h. À tarde, às 15h, a seleção de beisebol enfrenta a Venezuela.


PORTA-BANDEIRAS DO BRASIL
NOS JOGOS PAN-AMERICANOS

  • Santiago 2023: Fernando Scheffer (natação) e Luisa Stefani (tênis)
  • Lima 2019: Martine Grael e Kahena Kunze (iatismo)
  • Toronto 2015: Thiago Pereira (natação)
  • Guadalajara 2011: Hugo Hoyama (tênis de mesa)
  • Rio de Janeiro 2007: Vanderlei de Lima (atletismo)
  • Santo Domingo 2003: Mauricio Lima (vôlei)
  • Winnipeg 1999: Roberto Scheidt (iatismo)
  • Mar del Plata 1995: Torben Grael (iatismo)
  • Havana 1991: Robson Caetano (atletismo)
  • Indianapolis 1987: Ronaldo de Carvalho (remo)
  • Caracas 1983: Ricardo Prado (natação)
  • San Juan 1979: Arthur Telles Ribeiro (esgrima)
  • Cidade do México 1975: Antônio Moreno (vôlei)
  • Cali 1971: Nelson Prudêncio (atletismo)
  • Winnipeg 1967: Rodney Stuart Bell (polo aquático)
  • São Paulo 1963: Roberto Chap (atletismo)

Fonte: CBDA

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