Papo de master – Não idolatrar governos. Uma postura crítica para um governo melhor - Natação do RN

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Papo de master – Não idolatrar governos. Uma postura crítica para um governo melhor

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É compreensível respeitar a opinião de quem se prefigura num ideal, pensando no que seria melhor para a sua cidade, seu estado, seu país. O texto abaixo foi extraído e resumido para uma breve análise do que podemos avaliar e assim projetar novos horizontes para o Brasil. Ao final, um comentário sucinto.



Nas eleições de 2022 decidimos entre duas opções já bem conhecidas. Dois governos que já conhecíamos na prática. Nenhum era estreante. Decidimos entre duas opções (havia, claro, a opção nulo, mas que não isenta que um dos dois fosse eleito. Em janeiro teríamos um presidente).

Os brasileiros padeciam diante do governo Bolsonaro, um governo de morte, pró-morte, anticristão, antievangélico.

A derrota histórica de Bolsonaro, o único presidente a não conseguir se reeleger no Brasil, foi a resposta sofrida do povo que não poderia aguentar mais 4 anos de um governo de morte.

Morte pela fome, pela desnutrição infantil, pelo descaso na saúde, na educação, na pandemia, na economia, morte na Amazônia, morte pelas armas, pelo ódio, por alimentar uma seita de fanáticos terroristas que mata e destrói, morte por tantas outras formas que sabemos.

O Papa Francisco é profético ao dizer e a Doutrina Social da Igreja repete: é falso o "pró-vida" que ignora outras formas de morte e só se preocupa com um tema, como os que só condenam o aborto.

Nosso voto contra Bolsonaro foi claro, consciente e necessário. E reafirmamos que foi e é necessário, ainda hoje, dizer não ao bolsonarismo de morte.

Contudo, como ensina a DSI (Doutrina Social da Igreja), que a escolha do voto nunca nos coloque numa situação de passividade, de subserviência ou adoração a nenhum governo.



Comentário do blogger
Nem tudo se resolve num estalar de dedos, com supostas respostas baseadas em superstições, nem contra a fé nem contra a ciência. Quando a problemática de um país envolve a necessidade de passos a serem dados em conjunto, quando se resolve saltar ou encolher esses passos, o resultado é a vergonha histórica diante de todos os países do mundo com o que aconteceu em Brasília no último dia 08 de janeiro.

A direita conseguiu enfim o que a esquerda não tinha feito neste país. Atentar contra a Constituição e contra a Democracia pareceu, às avessas, um sonho de um ideal realizado por uma minoria que não quis se curvar diante da maioria. Essa mesma direita que se diz "capitalista" conseguiu fazer tudo o que os "comunistas" escreveram em livros, mas nunca puseram em prática neste país.

Bem, direita e esquerda são apenas posições relativas a manutenção ou evolução de formas de governos, pelo menos na teoria; mas na prática, a direita se enfeitou de superstições, enquanto a esquerda, de utopias. Se alguém mirar em países como EUA, França, Alemanha e Japão, verá que lá também existem direita e esquerda (e é porque EUA são um país 100% capitalista).

Acompanhando redes sociais de alguns atletas olímpicos do Brasil que foram até campeões mundiais de natação, parece que escamas caem de nossos olhos ao vê-los apaixonados por ideais tendendo à estúpida idiotice. Aquela súbita "áurea" de medalha de ouro se esvai no esquecimento diante da bandeira do Brasil que agora, eles pisavam, arrogantes. Se é pra conquistar uma medalha a custo de passar vergonha, é melhor subtrair isso de nossa lista de campeões e recomeçar do zero.

Não, não vai fazer falta uma medalha a menos. Não vai fazer falta um nome de um apoiador do terrorismo a menos. O que separa a fase adulta da adolescência é a escolha: é saber acertar na escolha, é saber reconhecer o erro na escolha. Dessa forma, a recíproca torna-se mais que verdadeira, no sentido que nos sentimos forçados a ter que respeitar quando o fulano, atleta olímpico ou campeão mundial, fez sua escolha pelo terrorismo. Ora, se o fulano fez sua escolha, o que esperar como resposta? Concordar com sua escolha, claro. Mas como? Consequências – ação x reação.

Por mim, este espaço dedicado ao esporte, às entidades e aos atletas está totalmente fechado a divulgar qualquer coisa relativa a quem apoia o terrorismo ou mesmo o que atingiu Brasília no último dia 08 de janeiro, seja até mesmo por insinuações. Se não cumpriu à regra, o atleta deve ser desclassificado.

Novos talentos estão por vir; novos garotos e novas meninas estão por mostrar que esses mal-exemplos não fazem o país crescer, não incentivam o esporte, muito menos servem de exemplo para uma continuidade. Queremos sim e apostamos em nossos novos talentos. Mas eles merecem muito mais do que um país envergonhado por atletas olímpicos ou campeões mundiais que não leem livros e parecem vomitar teorias sobre a "terra plana" em suas redes sociais.

Estar a favor ou contra Lula ou Bolsonaro nunca foi o problema, quando se trata de ideais que cada um traz dentro de si. O problema sempre foi tentar resolver uma equação de terceiro grau sem isolar duas variáveis. Prolixo? Às vezes é necessário, às vezes não tem outra forma de desenhar o problema. Se você faltar às aulas e colar na prova, pode até conseguir enganar aquele professor, mas não conseguirá enganar a vida, que será severa e irá cobrar o que você conquistou de uma forma ou de outra. Até mesmo num simples gesto como um voto, e você demonstra que não aprendeu nada de equações entre você aqui e o governo lá.

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