Desde o primeiro registro oficial em 1905, a prova
de maior emoção da natação evoluiu surpreendentemente. De Zoltán Halmai a César
Cielo, em 103 anos,
foram quase 20 segundos e aproximadamente 29 metros de diferença entre o
primeiro recordista e o atual recorde mundial que está preste a completar 10
anos. Detalhe: O atual recordista é um brasileiro e nadou sem trajes tecnológicos.
Créditos: D.P. |
O primeiro recorde mundial da natação brasileira foi
no 200m Peito com Maria Lenk em 1940. A primeira medalha olímpica: 1500m Livre com
o bronze de Tetsuo Okamoto em 1952. O primeiro ouro em mundiais: 400m Medley com
Ricardo Prado em 1982. O primeiro ouro olímpico: 50m Livre com Cesar Cielo em 2008.
Até aqui, nenhuma menção ao 100m Livre masculino.
O 100m Livre é, na história da natação brasileira, a prova de maior
tradição. Foi a primeira disputada por nadadores do país em Jogos Olímpicos em
1920, com Ângelo Gammaro e Orlando Amendola. No Brasil, é a prova que mais
rendeu medalhas olímpicas (04), mais medalhas em mundiais (02 em piscina longa
e 07 em curta), mais recordes mundiais (07 na longa e 01 na curta), mais finais
olímpicas (07) e mais finais em mundiais (09 na longa e 13 na curta)…
E, de tempos em tempos, surgem nadadores que justificam o fato do 100m Livre
ser a prova incrível da natação brasileira. Uma das características determinante entre os melhores nadadores do
mundo é a volta abaixo de 25’’ e o tempo final abaixo dos 48’’. Há mais de 12 anos, o Brasil tem representantes na elite mundial.
Confira a evolução do recorde:
Fonte: Mundo da Natação
Atualizado em novembro/2021
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