Em competições oficiais, as provas do estilo peito são os 50, 100 e 200 metros, exceto nos Jogos Olímpicos em que não se realiza o 50m Peito. As regras oficiais aplicadas ao estilo durante a saída, a virada e a chegada determinam movimentos a serem observados por todos os competidores.
Antes mesmo de citar alguns detalhes sobre as regras, é interessante
observar que quanto mais praticar nos treinamentos, mais o atleta responderá
automaticamente, sem aquela necessidade de estar perguntando de última hora o
que tem que fazer durante a prova.
“A prática leva à perfeição”, e
leva mesmo! Se estiver praticando, sempre se lembrando das regras e consultando
seu técnico, cada vez mais os movimentos serão assimilados “automaticamente”. E
isso deixará seu estado psicológico bem menos tenso antes da prova para nadar
bem mais fluente.
Então observe o que a regra especifica:
“SW 7.1 Após a partida e após cada virada, o nadador poderá fazer uma braçada completa até as pernas durante a qual pode estar submerso. Uma pernada de golfinho é permitida durante a primeira braçada, seguida de uma pernada de peito.”
“SW 7.6 Em cada virada e no final da prova, o toque na parede deve ser feito com ambas as mãos separadas e simultaneamente, ao nível, acima ou abaixo da superfície da água. No último ciclo antes da virada ou no final da prova, uma braçada não seguida de pernada é permitida. A cabeça pode estar submersa após a última braçada antes do toque, desde que quebre a superfície da água em qualquer ponto do último ciclo, completo ou incompleto, que preceda o toque.”
Ou seja:
Na
largada (partida, saída, start), o atleta
pode realizar momentos submersos antes da primeira braçada que irá determinar o
primeiro ciclo do nado. Não existe limite para a fase submersa, ou seja,
especialmente no nado de peito, pode-se ultrapassar os 15m em relação às provas
dos outros estilos. Os movimentos submersos são: uma braçada completa
tracionando de frente para trás até a lateral do quadril, quando então pode-se
dar uma pernada de borboleta; daí então, segue uma pernada de peito, concluindo
a chamada “filipina”, para então iniciar a primeira braçada (sem pernada) do
ciclo do nado.
Lembre-se que não pode dar uma
segunda pernada antes da primeira braçada, isso irá configurar rompimento da
regra passível de desclassificação. A primeira braçada deve ser dada para a
cabeça romper a superfície d’água, a partir daí vem a primeira pernada e assim
sucessivamente, ciclo a ciclo. Todos esses movimentos têm que ser simultâneos,
nunca alternados.
Caso o atleta não saiba realizar
a “filipina”, após a largada, deverá manter o corpo inerte, sem pernada de
golfinho ou qualquer outro movimento até o corpo subir à superfície para a
primeira braçada, quando a cabeça deverá romper a superfície d’água. Daí então,
deve iniciar o ciclo de pernada-braçada. Lembre-se que a filipina é permitida,
mas não obrigada. É claro que a filipina confere mais velocidade e
aproveitamento da distância submersa, o que será determinado com treinamentos
contínuos.
Na
virada, obrigatoriamente o atleta deve tocar
a borda com as duas mãos simultaneamente. Não há obrigação de os cotovelos
estarem dentro d’água durante a virada, ou seja, no último movimento de braçada
(a não ser durante os ciclos do nado). Após tocar a borda, o atleta vira de
frente para a continuação da distância e então pode lançar o corpo submerso
para a filipina. Também na virada a filipina não é obrigatória, mas opcional.
Caso não realize a filipina, aqueles movimentos da largada sem filipina também
deverão ser feitos pelo atleta, ou seja, só pode dar a primeira pernada após o
toque na borda depois da primeira braçada que irá fazer a cabeça romper a
superfície d’água.
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