Falecimento de nadador master abre precedente - Natação do RN

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Falecimento de nadador master abre precedente

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Na terça-feira, 29 de agosto de 2017, o nadador master da equipe da UFERSA/Mossoró, Edgard Oliveira de Sousa, sofreu um infarto fulminante por volta das 17h30 e não conseguiu resistir. Apesar de todos os procedimentos para tentar reanimá-lo por profissionais da UFERSA e da SAMU, Edgard veio a óbito e isso abriu precedente para o uso de piscinas universitárias com a devida prática da natação.


Em nota, a UFERSA divulgou que exige de cada usuário de suas dependências atestado médico, no caso específico para uso da piscina da instituição federal:

A UFERSA esclarece:

Todos os usuários das práticas esportivas ofertadas pela Instituição apresentam, no início do período letivo das atividades, atestado médico de condições de saúde e aptidão física;

Disponibilizamos quadro profissional a fim de prestar atendimento ao senhor Edgard Oliveira e à sua família. A Universidade Federal Rural do Semi-Árido lamenta o incidente”.


Além da UFERSA, a UFRN e o IFRN são as instituições públicas no Estado que oferecem programas de atendimento comunitário para a prática esportiva como a natação. É claro que não só nessas instituições públicas deveria ser exigível um acompanhamento médico da prática esportiva, como em qualquer outra entidade que oficialmente participe dos campeonatos pela federação, seja ela pública ou privada, como os clubes.

O fato de exigir um atestado médico no início da temporada ou do período letivo não assegura qualquer comprometimento posterior quanto à saúde do praticante. O falecimento de Edgard é um exemplo típico. Não se trata de uma condição primordial diante de toda e qualquer eventualidade da vida, mas sim de que mesmo sendo exigido atestado médico, que houvesse também um acompanhamento periódico, principalmente aos atletas masters. Há situações eventuais em que mal se saiu de um consultório médico, diversos outros fatores podem influenciar para comprometer a saúde, quando não houver acompanhamento.

Além de se exigir um acompanhamento médico principalmente aos atletas masters, outro alerta para a prática da natação é a responsabilidade técnica de uma equipe de nadadores. No RN, há lideres de equipes que passam treinamento sem a devida formação ou autorização de sua entidade para diversos nadadores, e para piorar: nadadores masters. Passar treinamento a quem não teria a mesma disposição de um garoto de 16 anos é jogar na loteria e tentar acertar, para não haver qualquer problema que comprometa a saúde.

Para quem descobriu esse mundo chamado natação e ama estar envolvido em competições: todo cuidado é pouco. A eventualidade de um acidente ou falecimento pode acontecer sem que todo esforço humano consiga mudar aquele destino, porém nada como estar com a consciência tranquila quanto aos cuidados exigidos antes, durante e depois de nadar.





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