As Olimpíadas de Paris 2024 começam em 26 de julho com uma cerimônia de abertura às margens do Rio Sena, na capital francesa, e vão até 11 de agosto. Para organizar tudo, cerca de R$ 25 bilhões é estimado para a capital francesa. Mas além de Paris, confira também os gastos realizados com as outras edições olímpicas:
Quanto custaram as últimas Olimpíadas
- Roma 1960: Não divulgado
- Tóquio 1964: US$ 282 milhões
- México 1968: Não divulgado
- Munique 1972: US$ 1 milhão
- Montreal 1976: US$ 6,09 milhões
- Moscou 1980: US$ 6,33 milhões
- Los Angeles 1984: US$ 719 milhões
- Seul 1988: US$ 6,5 bilhões
- Barcelona 1992: US$ 9,87 bilhões
- Atlanta 1996: US$ 4,14 bilhões
- Sydney 2000: US$ 8,10 bilhões
- Atenas 2004: US$ 18,7 bilhões
- Pequim 2008: US$ 6,81 bilhões
- Londres 2012: US$ 14,9 bilhões
- Rio 2016: US$ 13,7 bilhões
- 2020 Tóquio: US$ 35 bilhões (não contemplado no estudo de Oxford)
No estudo “Going for the Gold: The Economics of the Olympics”, os pesquisadores da Oxford fazem uma ressalva em relação ao valor gasto nos Jogos de Pequim 2008.
“A China é conhecida pela sua falta de confiabilidade nos relatórios econômicos (Koch-Weser 2013). Contudo, o custo total de US$ 6,8 bilhões e o custo por atleta de US$ 622 mil são ambos mais elevados do que para a maioria dos outros Jogos Olímpicos de Verão. Não vimos nenhuma evidência direta de que os números oficiais tenham sido manipulados.”
Os pesquisadores de Oxford destacam, no entanto, que estes números “são possivelmente menos confiáveis do que os números de outras nações, dado o histórico de manipulação de dados da China”.
Qual foi a edição mais cara da história?
Outro estudo, elaborado pelo Council on Foreign Relations (Conselho de Relações Exteriores), aponta que as Olimpíadas de Pequim, em 2008, custaram US$ 52,7 bilhões, muito acima do que foi apurado pelos pesquisadores de Oxford. O estudo ressalta que, além dos gastos com infraestrutura, estão incluídos aí outros custos indiretos.
Depois de Pequim, o levantamento do Conselho indica que as Olimpíadas mais caras foram as de Tóquio 2020 (US$ 35 bilhões) e de Atenas 2004 (US$ 18,7 bilhões). Ainda de acordo com o estudo, as Olimpíadas realizadas na Grécia contribuíram para a grande crise econômica que atingiu o país e o orçamento estourado de Montreal em 1976 levou quase 30 anos para ser sanado.
Gastos com segurança – que cresceram exponencialmente após os ataques de 11 de setembro de 2001 – e os gastos com manutenção de ginásios e estádios construídos para receber as Olimpíadas e depois se tornaram “elefantes brancos” ajudam a transformar o sonho de organizar as Olimpíadas em um grande risco econômico.
Fonte: Investnews


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