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Casos de racismo na Europa deixam Paris em alerta para as Olimpíadas

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A cidade de Paris voltará a receber, daqui a menos de 500 dias, as Olimpíadas, cem anos depois da última vez, em 1924. E um fato triste une as duas edições: o racismo no esporte. Na última edição parisiense, Alfredo Gomes se tornou o primeiro atleta negro a competir uma Olimpíada pelo Brasil e, claro, sofreu muito com isso. Para o ano que vem, nomes como Yago, do basquete, e Vinicius Jr, do futebol, ainda buscam a classificação em meio a uma onda de racismo.

Os dois brasileiros, negros, jogam por clubes na Espanha em suas modalidades. Yago foi chamado de macaco por torcedores por torcedora do Club Joventut Badalona:

"Eu confesso que...Eu não passei mal, mas eu nunca senti uma raiva tão grande como eu senti. Que tomem a melhor providência possível e espero que seja logo. Isso não vai acabar amanhã e nem vou ser o último caso, mas quando esses casos acontecerem, que as pessoas paguem pelo que fizeram e que todo mundo saiba. Vai ser vista pelo mundo inteiro e isso vai gerar consequência" - disse Yago.


O cenário do racismo no esporte da Europa
Em vez do esporte ajudar na luta antirracista, muitas vezes tem servido de trampolim para espalhar o preconceito criminoso. Algo que já acontecia com Alfredo Gomes, primeiro negro brasileiro a competir em uma edição das Olimpíadas, exatamente em Paris, no ano de 1924:

"Em todas as fotos da época, ele estava sempre no canto. Eventualmente, se precisasse esquecer que existisse, era só tirar ele, que não prejudicaria a foto. Ele não foi para Olimpíadas por causa dos olhos verdes dele, ele foi porque ganhou todas as competições preparatórias. Não tinha como deixar ele fora." - disse Antonio Gomes, neto e biógrafo de Alfredo.

Fonte: GE

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