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Evolução do Recorde Mundial dos 100 m Borboleta Masculino

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A evolução do recorde mundial dos 100 m Borboleta Masculino superou todas as expectativas ao longo dos anos. Após a proibição de "supertrajes" em 2009, muitos pensaram que levaria décadas até que novos recordes mundiais fossem estabelecidos durante eventos aquáticos internacionais. Após uma década de progressão, os atletas demonstraram que a natação ultrapassou a era do supersuit.


Vamos mergulhar nos arquivos da FINA e explorar a progressão da prova.

Em 1980, William Paulus, de Fort Worth, Texas, conquistou uma vaga na equipe olímpica dos EUA, depois de vencer os 100 m Borboleta nas Olimpíadas dos EUA, com um tempo de 00:54.34. Infelizmente, Paulus não teve a oportunidade de competir nos Jogos Olímpicos de Moscou 1980, devido a um boicote aos Jogos liderado pelos americanos.

Apesar disso, um ano depois, no Texas Swimming Center, Paulus se tornou o primeiro homem a romper os 54 segundos nos 100 m Borboleta masculino, marcando 00:53.81 e batendo o recorde anterior de 00:54.15, de Par Arvidsson, da Suécia.

Em 1997, Michael Klim, apelidado de “máquina borboleta” da natação australiana pela Swimming World Magazine, continuou a trilhar um novo território nos 100 m Borboleta masculino. Klim se tornaria o primeiro nadador da história a quebrar a barreira dos 52 segundos, marcando 00:51.81. As conquistas de Klim o levariam a ser nomeado dentre os homens como "Nadador do Ano" pela Swimming World Magazine em 1997.

Michael Klim
Créditos: D.P.


Já em 2009 no 13º Campeonato Mundial da FINA em Roma. 43 novos recordes mundiais foram batidos no Foro Italico, incluindo os 100 m Borboleta Masculino. Milorad Cavic, da Sérvia, nadou para 00:50.01 na semifinal,  assim quebrando o recorde anterior de Michael Phelp que era de 00:50.22. Isso, ainda, não duraria muito tempo.

Como um atleta que evoluía sob pressão diante de grandes disputas, Phelps estava totalmente focado em recuperar o recorde na final do que foi rotulado como “uma luta de pesos pesados”. O americano fez exatamente isso, tornando-se o primeiro nadador a quebrar a barreira dos 50 segundos nos 100 m Borboleta, com o tempo de 00:49.82.

Milorad Cavic x Michael Phelps, mundial da FINA 2009
Créditos: D.P.

"Fui muito, muito forte no final", disse Cavic à Associated Press. "Mas Michael Phelps é Michael Phelps e ele faz o que faz - e ele fez."

Com 147 recordes mundiais quebrados em 2019, 43 vindos do 13º Campeonato Mundial da FINA em Roma, a proibição de trajes completos seria implementada pela FINA logo depois, entrando em vigor em 1º de janeiro de 2010. Desde então, seria preciso algo muito especial para estabelecer uma nova referência.

Encare agora a potência americana Caeleb Dressel. Depois de bater 00:49.50 nos 100 m Borboleta, durante o 18º Campeonato Mundial da FINA, em Gwangju em 2019, o especialista da prova estava em boa forma antes dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.

Apesar de Tóquio 2020 ter sido transferido para o verão de 2021 e de tanta incerteza em torno da pandemia do COVID-19, Dressel reivindicaria seu terceiro dos cinco ouros conquistados em Tóquio 2020 e estabeleceu o atual recorde mundial dos 100 m Borboleta com 00:49.45, baixando 05 centésimos de seu recorde anterior. Nada mal para seu primeiro recorde mundial em Jogos Olímpicos.


Fonte: FINA

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