Quem tem dúvidas na hora de esclarecer quais são suas prioridades permite
que, pouco a pouco, outras pessoas as definam. É simples assim. Ao não
ter um propósito pessoal bem delineado nem metas importantes com as quais nos
motivarmos a cada dia, chegamos a considerar que as metas alheias seriam mais relevantes. Chegar a esse ponto não é só um
grande problema, mas também uma forma de destruir completamente o castelo que é
a autoestima.
Passos para iniciar o
desenvolvimento pessoal:
Se queremos aprender a priorizar, o primeiro passo não pode ser outro
senão o de esclarecer o que queremos para nós. Para fazer isso, não
adianta perguntar a si mesmo o que é mais importante para você. Devimos ir mais
além. Podemos, por exemplo, nos perguntar o seguinte:
- O que eu quero para a minha vida?
- O que me move apaixonadamente?
- Como eu gostaria de estar daqui a 05 anos?
- O que me define de verdade e que eu não consigo mostrar para os outros?
Priorizar significa escolher
entre várias opções para ficarmos com apenas uma. Implica colocar um objetivo
no topo da nossa lista de tarefas. Significa também saber diferenciar entre o
urgente e o importante. Além disso, aprender
a priorizar nos obriga muitas vezes a abandonar coisas ou pessoas para trás –
um sacrifício necessário.
Devemos estar muito
preparados para isso, porque ainda que priorizar implique custos muitas vezes
difíceis, o resultado é a felicidade, a potencialização da autoestima e o
alcance dos nossos próprios objetivos de vida.
Reduzir a complexidade
A complexidade habita a nossa
mente e também a nossa vida. Quando sofremos de ansiedade nossas prioridades
ficam embaralhadas, e nosso momento presente fica confuso, abarrotado de
pensamentos, preocupações e temores. Quando colocamos isso para fora e enchemos
nossas agendas de ocupações, lembretes, compromissos, tarefas e obrigações,
estamos fazendo a mesma coisa. A
complexidade nos domina e nos afasta de nossas verdadeiras prioridades.
Por isso, um modo sensacional de resolver esse problema é
trabalhar diretamente em nosso equilíbrio, interno e externo. Fazendo
referência a nossa vida cotidiana externa, nada melhor do que aplicar o que se
conhece por minimalismo: identifique o essencial e elimine todo o resto.
Significa dar um passo em direção oposta a esse território em que o estilo de
vida dominante é o valor econômico, na direção de dar valor para o que nos
inspira, o que nos faz se sentir bem, o que nos enriquece emocionalmente. Todo
o resto pode ser considerado supérfluo.
Para concluir: se desejamos aprender a priorizar, devemos ser capazes de criar uma
realidade mais consciente em que teremos sempre em mente propósitos bem claros. Só
assim seremos capazes de construir nossos caminhos, sabendo dizer o que é
conveniente naquele momento e qual é a direção do nosso próximo passo.
Fonte: A mente é maravilhosa
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