Provavelmente, o Papa não viu a final ontem (18) entre Argentina e França na Copa do Mundo do Qatar, mas certamente soube do resultado. Para além de vencedores e perdedores, a "torcida" de Francisco é para que prevaleça uma característica no desporto: o amadorismo. Em entrevista à rede de televisão italiana "Mediaset", para o especial "O Natal que gostaria", o Papa segurava uma bola de pano, que o levou a recordar sua infância:
"O esporte é nobre. O esporte traz nobreza. Há um filme argentino chamado Pelota de trapo, Bola de Trapos, e o autor é Enrique Mueňo. Estou falando de 1945, eu o vi quando era criança. É um belo filme da época, é um pouco da mística dos meninos que brincam com o que têm em mãos. Foi Dom Bosco quem dizia que se você quiser reunir os meninos, ponha uma bola na rua e eles vêm imediatamente, como moscas para o doce. As crianças brincam. E aí passamos a uma coisa muito bonita que é o valor do jogo, do esporte, até mesmo do próprio jogo. Brincar e fazer esportes. É uma bênção poder fazê-lo bem, porque o esporte é uma coisa nobre. Todos nós precisamos desta gratuidade do esporte. É por isso que fico feliz quando vejo que as pessoas estão entusiasmadas com o mundo do esporte e quando este não perde essa dimensão de 'amadorismo', amador, não? O esporte é gratuito, é amador, não? Existem, agora, aspectos mais comerciais, mas não é ruim se eles forem moderados. Desde que o esporte não perca esse 'amadorismo'. O verdadeiro esporte deve ser livre, amador."
Falando ainda sobre a infância, o Papa lamentou que o Natal de 2022 será triste:
"Por favor, meçam os gastos de Natal. Este é um Natal triste, um Natal de guerra. Há pessoas morrendo de fome. Por favor, tenham um grande coração e não gastem como se nada estivesse acontecendo. A indiferença é uma das coisas contra a qual temos que lutar."
Fonte: Vaticannewspt
No mundo aquático desde 1992, Franklin Rodrigues destaca o que há de melhor do RN nas piscinas ou no mar Brasil à fora.