A primeira bandeira olímpica da história desapareceu em 1920 e seu paradeiro só foi descoberto em 1997, quando o atleta Harry Prieste, aos 101 anos, confessou o roubo. Ela foi devolvida em 2000, quando ele contava com seus 103 anos de idade.
É branca, tem cinco círculos de cores diferentes que se entrelaçam em representação dos cinco continentes. Só é hasteada de quatro em quatro anos, mas faz parte do imaginário de todo o mundo. A bandeira dos Jogos Olímpicos modernos simboliza o maior evento desportivo do mundo.
Ela foi criada em 1914, mas por causa da Primeira Guerra Mundial, foi hasteada pela primeira vez em 1920, nos Jogos Olímpicos de Antuérpia, Bélgica. A bandeira original esperou muito até ser exibida pela primeira vez ao público, mas por pouco tempo: nesse ano acabaria por ser roubada e escondida do olhar de todos.
Durante cerca de 77 anos, ninguém sabia do seu paradeiro até que, em 1997, numa reunião do Comité Olímpico Americano, Harry Prieste, confessou que tinha sido ele o autor do "crime".
Tinha 101 anos na altura e era o único atleta que participara nos Jogos de Antuérpia que ainda estava vivo. Tinha participado na modalidade de salto de trampolim e conseguido uma medalha de bronze.
Prieste admitiu que não sabia que aquela era a primeira bandeira a ter sido hasteada, mas quanto ao seu paradeiro já podia ajudar: estava em sua casa, na mesma mala que levou para a Antuérpia.
Contou que o fez por brincadeira com um colega da delegação olímpica americana. Harry trepou o mastro de cinco metros e pegou a bandeira. Ele e o colega foram perseguidos pela polícia, mas Prieste contou que tinham uma vantagem sobre os agentes: "eram atletas olímpicos". As autoridades acabaram por desistir da perseguição.
A bandeira só foi devolvida em 2000, quando o atleta já tinha 103 anos. Hoje pode ser vista no Museu Olímpico de Lausana, na Suíça.
Harry Prieste morreu dois anos depois, aos 105 anos de idade.
Fonte: História oculta
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