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Fratus: "Vou usar minha voz para que dopados desapareçam da piscina"

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Principal nome da equipe brasileira que vai às Olimpíadas de Tóquio, o velocista Bruno Fratus criticou a frequência de casos positivos de doping na natação nacional. Na seletiva olímpica realizada de 19 a 24 de abril, no Parque Aquático Maria Lenk, houve a comunicação de um exame positivo de André Calvelo, atleta de 20 anos que tinha vencido a prova dos 100 m Livre.


Calvelo teve seus resultados suspensos provisoriamente e, neste momento, está fora das Olimpíadas.

"Eu me sinto prejudicado indiretamente. Eu me sinto prejudicado quando vejo o que aconteceu com o Gabriel [Santos] essa semana, era um cara que poderia ter nadado a final e precisou passar por um processo de decepção, sair da prova e mudou tudo, teve doping, agora tem que voltar e nada. Me sinto prejudicado quando o atleta é condenado, cumpre a suspensão mas depois está contratado num clube e está contratado competindo em outra seletiva, atletas condenados por doping citados na mídia, concorrendo a patrocínio junto comigo" – disse Fratus em entrevista coletiva.

Na última década, o país teve uma série de casos positivos envolvendo atletas importantes, como Etiene Medeiros, João Gomes Júnior, Cesar Cielo, Nicholas Santos e o próprio Gabriel Santos, citado por Fratus. Todos eles voltaram a competir depois que seus processos caminharam. Ainda assim, de acordo com Fratus, a profusão de casos afeta a imagem do Brasil no cenário mundial da natação.

Na sexta-feira, mesmo dia da divulgação do resultado positivo de Calvelo, Fratus manifestou-se em rede social. Ele disse que a questão do antidoping precisa ser revista e combatida com punições exemplares.

"Não sou juiz nem pretendo, mas vou usar minha voz para que atletas condenados por doping desapareçam da borda a piscina, idealmente, para sempre" – afirmou Fratus, dono de 04 medalhas em Campeonatos Mundiais e finalista olímpico duas vezes nos 50 m Livre.

O número de nadadores que obtiveram índice na seletiva nacional ficou abaixo das projeções iniciais estabelecidas pela CBDA e pelo COB. Os 18 atletas que obtiveram vaga ficaram aquém da faixa entre 20 e 25 que era almejada pelas entidades.

Ao todo, são 11 novatos (61%) e 07 veteranos. Outros estreantes olímpicos no time nacional são:
  • Guilherme Basseto (100m costas)
  • Breno Correia (200m livre)
  • Fernando Scheffer (200m livre)
  • Murilo Sartori (4x200m livre)
  • Betina Lorscheitter (1.500m livre)
  • Pedro Spajari (100m livre)
  • Caio Pumputis (200m medley)
  • Vinicius Lanza (200m medley) e
  • Matheus Gonche (100m borboleta)

No domingo (25 de abri), houve duas tomadas de tempo de revezamentos nacionais. No 4x100m Medley Misto, prova estreante em Olimpíadas, Guilherme Basseto, Felipe Lima, Giovanna Diamante e Larissa Oliveira marcaram o tempo de 03:45.51, novo recorde sul-americano, e agora esperam a definição do ranking para saber se conseguiram vaga em Tóquio.

Já no revezamento 4x100m Livre Feminino, Larissa Oliveira, Ana Vieira, Etiene Medeiros e Stephanie Balduccini fizeram 03:38.59 e também esperam pela definição de ranking. É bem provável que os dois revezamentos se classifiquem para o megaevento.

Fonte: GE

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