Bruno Fratus crê em Olimpíada diferente: "Jogo mental grande" - Natação do RN

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Bruno Fratus crê em Olimpíada diferente: "Jogo mental grande"

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Faltando exatamente 148 dias para as Olimpíadas de Tóquio, tudo leva a crer que a competição será mesmo realizada, apesar dos números da pandemia do novo coronavírus em todo o mundo. Mas, é claro, não será uma Olimpíada comum. Para Bruno Fratus, vice-campeão mundial dos 50 m livre e um dos favoritos ao pódio em Tóquio, os Jogos terão uma influência psicológica ainda maior do que nas edições anteriores.


Esse Jogos de Tóquio 2020/21 vão ser um jogo mental muito grande. Independentemente de qualquer circunstância, ninguém sabe como será na vila. Não pode abraçar, não pode bater palma, não pode gritar, vai ser um jogo mental esses jogos olímpicos, mas nós temos que garantir que vamos estar pronto na "Hora H" - disse Bruno.

A seletiva olímpica da natação será realizada em abril, no Rio de Janeiro, durante o Troféu Brasil. Bruno é favorito nos 50 m livre e ainda vai em busca de um lugar no time do revezamento 4x100m Livre. A equipe, com Fratus, foi medalha de prata no Campeonato Mundial de 2017 e ficou em sexto no Mundial de 2019. Mais experiente da seleção (31 anos), ele sabe que sua característica pode ajudar na corrida pelo pódio:

Cada um do revezamento do time tem um papel, algo de personalidade, e eu posso acrescentar, principalmente coração, dar uma chacoalhada, dar uma animada, dar uns gritos na orelha da galera, é um papel que eu gosto de exercer - disse.

Após um ano de muita dificuldade para os atletas conseguirem treinar e competir, por conta da pandemia, alguns dizem que as Olimpíadas poderiam ser niveladas por baixo em termos de nível técnico. Mas não é o que Bruno Fratus acredita:

O ser humano acha uma forma de se superar, de achar um jeito, na dificuldade, e consegue o que quer. Eu mesmo me adaptei a várias mudanças, várias coisas, horários, estrutura, espaço, onde posso circula e não posso, isso tudo era impensável há alguns anos. Antes do Covid, eu tinha que treinar daquele jeito, daquele horário e assim que funcionava. Hoje em dia, eu aprendi a lidar com essa necessidade de flexibilização. Então, se isso for imposto a mim e eu superei, não imagino que seja diferente para os outros atletas. Eu estou nadando bem, então não acho que outros seriam afetados por essa flexibilização - disse.

Créditos: Folha de São Paulo


Fonte: GE


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