10 frases marcantes de atletas paralímpicos brasileiros - Natação do RN

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10 frases marcantes de atletas paralímpicos brasileiros

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Pensando nos Jogos Paralímpicos 2021, vale destacar algumas frases de atletas paralímpicos que inspiram reflexão diante de toda sua bagagem e experiência de atleta. Confira:


Antônio Tenório
Antônio Tenório é o maior judoca paralímpico de todos os tempos. Com participações em seis edições de Jogos Paralímpicos, o judoca tem quatro medalhas de ouro, uma de prata e uma de bronze. Tenório ainda quer ir para o pódio em Tóquio e não descarta a possibilidade da sua participação nos Jogos de Paris em 2024. Ele ficou cego de um olho aos 13 anos e, seis anos depois, perdeu a outra visão.

"Tanto nós como os olímpicos derramamos o mesmo suor para chegar à medalha. O hino que ouvimos e a bandeira que sobe são os mesmos. Achar que a vida acabou é o maior dos erros. A pessoa com deficiência precisa saber que há vida lá fora, que há esperança e que também há o desporto paralímpico. É chato dizer, mas muitas vezes a família é a culpada. Ela esconde o deficiente passa a trata-lo como se ele fosse quebrar, não é por aí"

André Brasil
André Brasil é dono de 14 medalhas paralímpicas. Em sua carreira, André chegou a conquistar 67 medalhas em mais de 300 competições. Em abril de 2019, o atleta foi considerado inelegível pelo Comitê Paralímpico Internacional. Ele espera uma decisão para o seu caso, que está para ser julgado na justiça alemã. Ele falou sobre o caso no seu Instagram:

Indignação, revolta, tristeza... Uma história apagada em um dia..somos tratados como números de pontos na classificação e não como seres humanos. Isso é o que chamamos de esporte paralímpico?

Não é a deficiência que vai te limitar. É o indivíduo descobrir quais são as suas próprias limitações, aprender onde ele pode mesclar todo esse conformismo que ele vive e quem sabe superar e crescer, com tudo aquilo que ele possa fazer de diferente. Falar que preconceito não existe, eu vou estar sendo hipócrita. Então, sem sombra de dúvidas, o esporte é transformador."

 

André Brasil. Créditos: O Globo


Adria Santos
Tetracampeã paraolímpica, a velocista Ádria dos Santos é o maior nome do Brasil entre as mulheres. Ela é dona de 13 medalhas paralímpicas e acumula títulos que nem ela mesma consegue quantificar. Adria foi perdendo a visão aos poucos por causa de uma doença degenerativa, até ficar completamente cega em 1994. Naquela época, já tinha participado de duas edições dos Jogos Paraolímpicos (Seul-1988 e Barcelona-1992) e conquistado uma medalha de ouro e duas de prata. 

"A gente pensa que as coisas mudaram muito. Mudaram quando estamos no meio de pessoas que estão acostumadas com a gente e que nos conhece. Quando saímos daquele grupo, a gente vê que as coisas não mudaram tanto assim. O preconceito ainda persiste".

Daniel Dias
Ao longo da carreira, o nadador Daniel Dias acumulou 24 medalhas em Jogos Paralímpicos (14 de ouro, sete de prata e três de bronze). Ele perdeu as contas de quantas medalhas tem ao todo, mas coleciona 40 de Campeonatos Mundiais (31 ouros, sete pratas e dois bronzes) e 33 em Jogos Parapan-Americanos. Além disso, ele é o único brasileiro agraciado três vezes com o Troféu Laureus (2009, 2013 e 2016). Nasceu com deformação congênita dos membros superiores e perna direita.

"Sempre aceitei a deficiência e fui feliz assim. É questão de escolha. E eu escolhi ser feliz. O resto, nós buscamos com determinação e fé".

Daniel Dias. Créditos: MM7 Palestras



Roseane Santos, a Rosinha
Especialistas em arremessos de dardo, disco e peso, Roseane Santos é dona de dois recordes mundiais e duas medalhas paralímpicas, além de colecionar 10 medalhas em Parapan-americanos. Ela foi atropelada aos 18 anos e perdeu a perna esquerda.
"Perder uma perna para mim foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida. Se eu não tivesse perdido a perna, eu não estaria aqui e nem teria conquista[do] essa medalha de ouro".


Verônica Hipólito
Recordista das Américas nos 100m, 200m e 400m, Verônica é medalhista de prata e bronze nas Paralímpiadas em 2016, campeã mundial nos 200m rasos, vice-campeã mundial nos 100m rasos. Ela conquistou três ouros e uma prata no Parapan-americano em 2015, em Toronto, e prata nos Jogos Parapan-americanos de Lima, Peru, 2019. Ela compete na classe T38, para quem tem algum tipo de paralisia do corpo, seja por paralisia cerebral, AVC ou Traumatismo Craniano.

"Ficava brava por, muitas vezes, me resumirem a algumas cirurgias. Ficava brava por se esquecerem dos meus títulos. Eu não sou 'a menina dos 200 tumores'. Eu quero ser uma gigante do século. Quero inspirar e ajudar muitas pessoas, e é claro: conquistar muitos títulos".

O grande campeão Clodoaldo Silva encerra nossa reflexão com duas de suas frases marcantes:

"A deficiência estabelece limite, mas não incapacidade."
"Nenhum sonho é grande demais. Todos devemos parar de perguntar 'por que?'. E em vez disso perguntar 'Por que não?'"

 


Fonte: UOL


 

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